“Devido às condições climatéricas desfavoráveis registadas no departamento dos Alpes-Marítimos e em função das previsões meteorológicas para o fim de semana, e com o objetivo de garantir a segurança dos corredores, a organização do Paris-Nice (….), em concertação com o colégio de comissários da União Ciclista Internacional, os representantes das equipas e dos corredores, tomou a decisão de modificar o percurso da sétima etapa”, lê-se na página oficial da corrida na rede social X.
Nos últimos dias, as dúvidas quanto à possibilidade de cumprir a totalidade dos 173 quilómetros, com um desnível acumulado de 3.750 metros, entre Nice e a estação de esqui de Auron, tinham pairado no pelotão, e hoje a confirmação quanto à anulação da chegada ao topo de primeira categoria foi confirmada.
“A chegada acontecerá no alto de la Madone d'Utelle, uma subida de 15,3 quilómetros de extensão com uma pendente média de 5,7% e com passagens a 8% de inclinação”, informou ainda a organização, que deslocou a tirada na direção do mar, de modo a evitar a previsível queda de neve.
A sétima etapa do Paris-Nice previa inicialmente a ascensão do col de la Colmiane (1.500 metros de altitude), também ela ‘riscada’ do percurso, antes da chegada a Auron, um topo de 1.600 metros ao qual os ciclistas iam chegar após 7,3 quilómetros de subida, com uma pendente média de 7,2%.
“Após a partida de Nice, os corredores terão pela frente um percurso de 104 quilómetros e 2.000 metros de desnível. Os 89 quilómetros iniciais da etapa original serão mantidos”, indica ainda a Amaury Sport Organisation (ASO).
O Paris-Nice é liderado pelo australiano Luke Plapp (Jayco AlUla), que tem 13 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain Victorious). O português João Almeida (UAE Emirates) é quarto, a 29, estando a dois segundos do terceiro, o seu companheiro norte-americano Brandon McNulty.