O críquete é considerado uma religião na Índia, que continua a ser uma nação com um só desporto, apesar da melhoria do desempenho do país noutros desportos.
Os bicampeões, que ganharam o título pela última vez quando foram anfitriões em 2011, são o motor financeiro do jogo, exercendo uma influência considerável no Conselho Internacional de Críquete (ICC), que governa o mundo.
A seleção indiana, liderada por Rohit Sharma, chega ao torneio como a equipa de um dia mais bem classificada e uma das favoritas, juntamente com a campeã Inglaterra e a pentacampeã Austrália.
Os jogadores de críquete na Índia gozam de um estatuto de estrela de rock que só é rivalizado pelos actores de Bollywood e ganham o tipo de dinheiro que continua a ser um sonho distante para a maioria dos outros desportistas. Isto significa também que estão sob uma enorme pressão para terem um bom desempenho nos grandes torneios e que o peso das expectativas será ainda maior no Campeonato do Mundo em casa.
O críquete é popular em todos os cantos do país, reflectindo o amor genuíno da Índia pelo jogo introduzido pelos seus antigos governantes britânicos.
Joga-se nas montanhas de Caxemira, nos becos de Calcutá, nos bairros de lata de Bombaim e na praia de Marina, em Chennai.
Várias cidades indianas têm parques verdes onde se jogam jogos em simultâneo, como o Azad Maidan, em Bombaim, ou o "Maidan", em Calcutá, perto do Eden Gardens.
A Indian Premier League, baseada em franquias, ajudou ainda mais o jogo a aprofundar as suas raízes na Índia e a posição do críquete como o desporto número um no país parece segura num futuro próximo.