Defesa de Dani Alves pede anulação do julgamento, tribunal não aceita

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Defesa de Dani Alves pede anulação do julgamento, tribunal não aceita
Dani Alves, na parte inferior esquerda da imagem
Dani Alves, na parte inferior esquerda da imagemAFP
Através da sua advogada, Inés Guardiola, Dani Alves pediu, no primeiro dia do julgamento por agressão sexual do ex-jogador, a anulação de todo o processo devido ao julgamento paralelo e mediático que foi feito do seu cliente, violando a presunção de inocência e realizado perante o público.

Além desses motivos, consideram ainda ter havido uma violação de direitos por ter sido investigado sem conhecimento, desde a denúncia da alegada violação cometida em 30 de dezembro, e até ser detido, em 20 de janeiro de 2023.

Segundo Guardiola, Dani Alves não pôde defender-se como devia, nem pôde provar que tinha consumido muito álcool nessa noite, nem pôde ter acesso a uma defesa garantida porque só lhe foram dadas duas horas para preparar o seu depoimento no tribunal de serviço.

No entanto, o tribunal considera que o direito à defesa foi garantido, pelo que o julgamento prosseguiu.

De qualquer das formas, denunciou que não foi autorizado um segundo exame médico à alegada vítima, e pediu para não distorcerem a voz ou pixelizassem a imagem da vítima quando fosse prestar o seu depoimento porque issoo dificultaria a audição clara e, por isso, eventuais recursos. Algo que foi descartado pelo tribunal.

De qualquer das formas, a queixosa tem estado a testemunhar com o circuito de televisão cortado para os meios de  comunicação social e atrás de um biombo para evitar contacto visual com Dani Alves

A advogada de defesa solicitou ainda que o seu cliente fosse o último a prestar depoimento na quarta-feira, algo que o tribunal teve em conta.

Julgamento paralelo

A advogada do ex-jogador garantiu ainda que Daniel Alves sofre "uma situação económica asfixiante", uma vez que deve meio milhão de euros às Finanças, tem um embargo de 150 mil euros e o seu saldo bancário é de 70 mil euros.

Salientou ainda que, desde que o caso veio a lume, tudo o que tem sido publicado apresenta o brasileiro como um criminoso sexual, o que significa que existe "uma convicção social de que é culpado".