O Fenway Sports Group (FSG), do dono, disse em novembro que "consideraria novos acionistas se fosse do melhor interesse do Liverpool como clube". Essa afirmação suscitou diversas especulações de uma possível venda, juntamente com o rival Manchester United.
"Sei que tem havido muita conversa e afirmações sobre o LFC (Liverpool Football Club), mas mantenho os factos", disse Henry ao Boston Sports Journal, numa entrevista publicada online na segunda-feira.
"Nós apenas formalizámos um processo contínuo. Estaremos para sempre em Inglaterra? Não. Estamos a vender o LFC? Não. Estamos a falar com investidores sobre o LFC? Sim. Acontecerá alguma coisa? Acredito que sim, mas não será uma venda. Vendemos alguma coisa nos últimos 20 anos?", prosseguiu.
O FSG - que também é proprietário dos gigantes do basebol Boston Red Sox - pagou 300 milhões de libras (cerca de 340 milhões de euros) pelo Liverpool há 13 anos, depois dos americanos Tom Hicks e George Gillett terem deixado o clube.
Sob a sua propriedade, o Liverpool regressou ao topo do futebol inglês e europeu, ganhando a Liga dos Campeões em 2019 e a primeira Premier League do clube em 30 anos em 2020.
No entanto, o FSG tem sido criticado pelos adeptos por falta de investimento em novos jogadores esta época. O Liverpool ocupa o oitavo lugar na Premier League, 19 pontos atrás do líder Arsenal, e está fora de ambas as competições internas.
Apesar dessa queda na forma da equipa, o treinador Jurgen Klopp tem apoiado publicamente os proprietários do clube.
"Encontramo-nos numa boa posição. Sei que isso parece estranho porque não jogamos o nosso melhor futebol, mas em geral estamos em boas mãos", disse Klopp no mês passado. "Por isso não ficamos malucos nem nada disso. Sabemos realmente da responsabilidade que temos e tentamos tudo para voltarmos ao bom caminho e não nos preocuparmos demasiado".