Encontro na Bélgica é “final do Mundial” de râguebi para Portugal

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Encontro na Bélgica é “final do Mundial” de râguebi para Portugal
Portugal volta a entrar em campo, em Mons, pela primeira vez após a histórica vitória sobre as Fiji
Portugal volta a entrar em campo, em Mons, pela primeira vez após a histórica vitória sobre as FijiPortugal Rugby
O encontro com a Bélgica, no sábado, a contar para a primeira jornada Rugby Europe Championshp 2024 (REC24), é “a final do Campeonato do Mundo” para a seleção portuguesa, disse à agência Lusa o treinador João Mirra.

Portugal volta a entrar em campo, em Mons, pela primeira vez após a histórica vitória sobre as Fiji (24-23), no Mundial França 2023, numa competição em que no ano passado foi vice-campeão, mas na qual tem ainda de perceber, este ano, em que fase se encontra do seu processo de renovação.

“Depois iniciar da competição, neste fim de semana, começamos a perceber onde estamos, onde estão as outras equipas, mas nunca na vida vamos para a Bélgica a pensar daqui a três semanas (na visita à Roménia). Agora, a nossa ‘final do Campeonato do Mundo’ é a Bélgica”, definiu João Mirra.

O treinador, que transita da equipa técnica liderada por Patrice Lagisquet para acompanhar o tridente de “consultores” da World Rugby que vai orientar os lobos no REC 24 apontou, no entanto, o “objetivo mínimo” de “ir às meias-finais”, mas lembrou que é preciso “ter noção” de que Portugal está numa altura em que é preciso renovar a seleção.

“Temos a obrigação de não pensar só no próximo fim de semana, mas também nos próximos anos. Nesta altura temos de começar a ver alguns jogadores com potencial que já tinham sido identificados e agora vão ser testados em treino e em competição para termos mais escolhas”, explicou o também treinador do Belenenses.

A renovação, no entanto, será “gradual”, garantiu Mirra, uma vez que a seleção portuguesa de râguebi “tem jogadores muito novos que ainda não atingiram nem o meio das suas carreiras” e a equipa “precisa deles, mais do que nunca”.

Alguns, no entanto, como “tiveram de ceder muito das suas vidas pessoais e profissionais em prol do râguebi e da seleção” nos últimos anos, “não têm agora a disponibilidade para representar” a seleção neste momento, explicou Mirra, preferindo não individualizar.

De volta ao jogo com a Bélgica e ao REC24, onde Portugal enfrenta ainda a Polónia e a Roménia, no Grupo B, “equipas que fisicamente, normalmente, são superiores” à portuguesa.

“Já não há essa diferença que havia antes, mas ainda metem um estilo de jogo muito dependente da questão física. Se estivermos prontos para essa batalha e para anular o físico, o jogo vem para o nosso lado. Se não estivemos e começarmos a ceder na parte física, aí vamos ter dificuldades”, advertiu João Mirra.

Portugal vista a Bélgica no sábado, no Stade Charles Tondreau, em Mons, em encontro da primeira jornada do Grupo B do REC24, com início previsto para as 19:00 (hora de Lisboa) e arbitragem do georgiano Saba Abulashvili.

O Rugby Europe Championship é o principal torneio europeu de seleções, com exceção do torneio das Seis Nações, que é uma competição privada.

O antigo torneio das Seis Nações B, disputado por oito seleções desde 2023, disputa-se anualmente e é considerado o Campeonato da Europa da modalidade.

Portugal venceu o torneio em 2004 e sagrou-se vice-campeão no ano passado, após perder a final, em Badajoz, frente à Geórgia (38-11), seleção que domina o historial da competição com 15 títulos em 21 edições.