Reveja aqui as incidências da partida
O Mafra entrou ambicioso e Ença Fati, primeiro aos 7', com espaço na esquerda, entrou na área e rematou contra um adversário, para no minuto seguinte voltar a fugir da marcação e servir Diogo Almeida.
Aos 13' foi Leandrinho a testa Cláudio Ramos, antes do primeiro remate do FC Porto, à passagem do quarto de hora, com Uribe a cruzar e André Franco a cabecear à figura de Samu.
No minuto seguinte, porém, chegou mesmo o golo do Mafra: jogada pela direita de Pedro Lucas, mais rápido que Wendell, primeiro, que Fábio Cardoso, depois, e o cruzamento rasteiro para a entrada do então inevitável Ença Fati, extremo guineense de 29 anos.
A resposta do FC Porto surgiu aos 22 minutos, com Wendell a colocar a bola dentro da baliza após recarga a defesa incompleta de Samu, mas o lance estava já invalidado por fora de jogo.
Aos 39 minutos, na sequência de um canto, Pedro Lucas cabeceou e Bruno Costa desviou a bola com a mão. O jogo seguiu, perante os protestos do Mafra mas, à primeira paragem, Miguel Nogueira foi alertado pelo VAR, viu as imagens e marcou a grande penalidade que Gui Ferreira, capitão do Mafra, transformou no 2-0, aos 42 minutos: bola para um lado, Cláudio Ramos para o outro.
Aos 45 minutos foi o FC Porto a pedir penálti, depois de um livre de Bruno Costa e remate de Fábio Cardoso, mas o lance envolvendo Diogo Almeida não mereceu sequer alerta do VAR a Miguel Nogueira.
Aos 45+3, após canto de Rodrigo Conceição, Marcano cabeceou, Fábio Cardoso desviou mas desviado da baliza de Samu.
Dragão, afinal, (ainda) tinha fogo
Não se sabe o que Sérgio Conceição disse ao intervalo, sabe-se apenas as mudanças que fez tirando Bruno Costa e Rodrigo Conceição para lançar Namaso e João Mário, e sabe-se que ainda antes dos primeiros cinco minutos já Pepê reduzia a desvantagem: Namaso tentou a combinação na área, Toni Martínez ficou caído mas o brasileiro não quis saber dos protestos e, à saída de Samu, desviou para o golo do FC Porto, aos 49'.
Aos 54 minutos, em jogada individual, João Mário foi progredindo, derivou para o meio e de pé esquerdo atirou a rasar a barra da baliza de Samu.
Aos 57' foi Wendell, com um belo cruzamento, a proporcionar cabeceamento forte de Toni Martínez e voo de Samu, a desviar para canto. No canto surgiu Marcano ao segundo poste, a não conseguir o desvio e Diomande, após confusão, aliviou o perigo.
Aos 67 minutos a primeira aparição real do Mafra na segunda parte: no segundo canto consecutivo, batido pelo capitão Gui Ferreira, Namaso falhou a marcação e Pedro Pacheco cabeceou perto do poste da baliza de Cláudio Ramos.
O empate chegaria mesmo, aos 70 minutos, e á bomba: Toni Martínez aproveitou, na sequência de um canto, após assistência de cabeça de André Franco e, com uma receção orientada, deixou a bola perfeita para fuzilar Samu de pé direito, fazendo o 2-2, em lance que ainda foi ao VAR mas validado por quatro centímetros.
A reta final da partida foi, claro está, de nervos e ânimos quentes. Com o FC Porto em busca da vitória, sucederam-se os cartões amarelos, um elemento do banco do Mafra foi mesmo expulso por protestos e aos 88 minutos Sérgio Conceição promoveu mais uma estreia na equipa principal: lançou Wendel (o Silva, ponta de lança ex-Leixões) e tirou Wendell, o lateral-esquerdo, ex-Bayer Leverkusen.
Enquanto o lateral saía Mattheus Oliveira, o filho de Bebeto, via o segundo amarelo (aos 84' o primeiro, aos 89' o segundo) e o banco do Mafra voltava a exaltar-se, quando Wendell (o lateral-esquerdo, ex-Bayer Leverkusen) trocou palavras com Ricardo Sousa, treinador da formação do Oeste, ex-jogador do FC Porto.
Ora essa falta de Mattheus Oliveira originou livre perigoso que Uribe, no primeiro dos sete minutos de compensação, converteu para defesa difícil de Samu. Aos 90+4' nova tentativa para o internacional colombiano, em zona frontal mas muito por cima.
Homem do jogo Flashscore: Samu (Mafra)