O argentino, vencedor do Campeonato do Mundo, tem sido associado a uma transferência para o Al Hilal depois de ter sido suspenso pelo Paris Saint-Germain por ter viajado para a Arábia Saudita sem autorização do clube.
O Al Hilal prepara-se para defrontar o Urawa Red Diamonds, do Japão, na segunda mão da final da Liga dos Campeões asiáticos, em Saitama, a norte de Tóquio, depois de um empate (1-1) no jogo de abertura, na semana passada, em Riade.
Díaz recusou-se a comentar os rumores de que o Al Hilal já fez uma oferta multimilionária a Messi, dizendo que a sua equipa está a pensar apenas em ganhar o quinto título asiático, que será um recorde.
"Agora estamos concentrados no jogo", disse o argentino na sexta-feira. "Temos uma final, e depois da final veremos o que vai acontecer".
O futuro de Messi no PSG foi colocado em dúvida na quarta-feira, depois de este ter sido suspenso por duas semanas devido a uma viagem não autorizada à Arábia Saudita para cumprir um papel comercial.
O jogador de 35 anos fica sem contrato no final da época, com uma série de clubes, incluindo o Barcelona, alegadamente interessados em contratá-lo.
Urawa joga para vencer
Díaz disse que a sua equipa está pronta para vencer o Urawa e conquistar o terceiro título asiático em quatro épocas. "Esta é uma equipa muito experiente e já jogámos em muitas situações como esta", afirmou. "Somos fortes e estamos ansiosos para ganhar o troféu".
O Al Hilal não poderá contar com o capitão Salman Al Faraj, lesionado, e com o astro Salem Al Dawsari, que foi expulso no final do jogo da primeira mão por dar um pontapé em Ken Iwao, do Urawa.
O técnico disse estar confiante de que "não importa quem os substitua, eles vão se sair bem". "Não estávamos à espera de perder dois jogadores importantes, mas temos um plantel completo e todos os jogadores estão prontos", afirmou.
O Al Hilal e o Urawa vão defrontar-se na final da principal competição asiática de clubes pela terceira vez em seis anos - o Urawa levou a melhor em 2017, mas o Al Hilal vingou-se dois anos depois.
Os golos marcados fora de casa continuam a contar como critério de desempate, o que dá uma ligeira vantagem ao Urawa, que se prepara para jogar perante cerca de 60 mil adeptos no Estádio de Saitama. O atacante do Urawa, Shinzo Koroki, que marcou o golo de empate no segundo tempo em Riad, disse que a equipe japonesa não vai jogar para o empate.
"Temos de nos livrar da ideia de que um empate sem golos será bom para nós. Estamos em casa, com cerca de 60.000 adeptos a apoiar-nos", disse. "Temos de garantir que eles não marcam, marcar um golo e ganhar o jogo".