Recorde as principais incidências do encontro
Um clássico do futebol internacional recheado de contornos especiais e que acabou da melhor maneira para o Brasil, na estreia de Dorival Júnior em pleno Wembley, logo frente a uma Inglaterra que não perdia desde o Mundial do Catar.
Com Wendell, lateral do FC Porto, no onze inicial, o Brasil apresentou-se com uma estrutura organizada e começou por entregar a iniciativa à equipa inglesa, que ainda rondou a baliza de Bento, mas não conseguiu ultrapassar uma defensiva brasileira com várias baixas.
Por outro lado, em contra-ataque, o Brasil construiu as melhores oportunidades do primeiro tempo. Vinícius Júnior teve duas ocasiões para marcar, mas permitiu a defesa de Pickford. No entanto, num desses lances, Kyle Walker acabou por sair com queixas físicas. O rosto do lateral não deve ser motivo de preocupação para Guardiola.
A melhor ocasião do primeiro tempo pertenceu a um homem habituado aos relvados ingleses. Wendell podia ter tido uma estreia de sonho pelo Brasil, mas não teve uma receção bem conseguida. A bola acabou por sobrar para Lucas Paquetá, só que o médio do West Ham, que arriscou minutos mais tarde o segundo amarelo mas foi perdoado pelo português Artur Soares Dias, acertou no poste.
A segunda parte foi relativamente parecida, com o Brasil a melhorar com bola, mas a deixar de criar tantas ocasiões de perigo junto à área inglesa.
Ainda assim, a equipa canarinha continuou a aproveitar a forma como a Inglaterra defendeu o espaço nas costas e acabou por ser feliz.
Um lance no limite de Vinícius Júnior, que é colocado em jogo por Declan Rice, permitiu a Endrick, de apenas 17 anos, fazer o primeiro golo com a camisola do Brasil e dar o triunfo à equipa canarinha.
O futuro jogador do Real Madrid, ainda no Palmeiras, teve ainda oportunidade para bisar no último lance da partida, mas já estava a pensar na celebração final. Assim que Artur Soares Dias apitou para o fim do encontro, o avançado chorou de emoção.