Recorde as principais incidências da partida
Ada Hegerberg é um dos principais nomes da história do futebol norueguês e uma das grandes esperanças do país nórdico para o Mundial-2023. No entanto, os últimos anos foram marcados por problemas de várias ordens e o seu nome foi riscado à última da hora - cantou o hino e seguiu para os balneários - para o duelo com a Suíça. A FIFA falou em questões emocionais, enquanto a federação norueguesa justificou com problemas físicos.
Mas as surpresas não ficaram por aqui. Caroline Hansen e Ingrid Engen, ambas dos quadros do Barcelona, manifestaram-se publicamente contra as ideias da selecionadora após o primeiro jogo, marcado pela derrota contra a co-anfitriã Nova Zelândia (1-0), e foram remetidas para o banco de suplentes no encontro contra a seleção helvética. Ou seja, a Noruega privada das três referências ofensivas só podia ser mau prenúncio.
A primeira grande oportunidade de golo pertenceu à Suíça, logo aos oito minutos, embora na retina fique o remate da norueguesa Sophie Haug, aos 24 minutos, para uma enome intervenção de Gaëlle Thalmann, uma das figuras da partida, com várias defesas de relevo ao longo dos 90 minutos.
Gigante Thalmann
Antes do intervalo, a equipa helvética, muito bem liderada por Inka Grings, ainda voltou a ameaçar com um remate de Ana-Maria Crnogorcevic, que bateu caprichosamente na barra, e o nulo mostrava que era preciso mais de parte a parte.
Já no segundo tempo, a Noruega apareceu mais perigosa e somou um par de boas aproximações à área contrária, sendo que a entrada de Hansen melhorou substancialmente a capacidade de criação da seleção norueguesa. Sophie Haug (54') e Hansen (74') forçaram Thalmann a duas belas intervenções, antes de Meriame Terchoun ter ficado a centímetros do golo em cima do apito final.
Com este resultado, a Noruega segue na última posição do Grupo A, com apenas um ponto, atrás de Filipinas e Nova Zelândia, ambas com três, e da Suíça, líder com quatro pontos.
Melhor em campo Flashscore: Gaëlle Thalmann