Momento histórico para o modesto Água Santa, a final do Campeonato Paulista, diante do Palmeiras, ameaçou tornar-se uma dor de cabeça. Logo após ter eliminado o Bragantino, de Pedro Caixinha, nas meias-finais, o treinador da equipa, Thiago Carpini lançou o alerta: o clube não ia ter atletas para disputar a decisão com o Palmeiras.
Devido à janela internacional, a Federação Paulista de Futebol marcou a final da competição para os dias 2 e 9 de abril. Ora, a segunda mão acontece já depois do fecho do mercado de transferências no futebol brasileiro (dia 4), e uma vez que o Água Santa não disputa nenhuma divisão, a grande maioria dos jogadores tem acordos para representar outros clubes até 2024, por isso ou deixavam o emblema de Diadema a meio da eliminatória, ou ficavam sem competir até 3 de julho, quando o mercado reabre.
Esta quarta-feira, o Globoesporte, revelou que a CBF entrou em ação par resolver o problema e abriu uma exceção para os jogadores do Água Santa. Os atletas vão poder disputar os dois jogos da final do Campeonato Paulista e depois seguir para os respetivos clubes de forma a serem inscritos.
Ultrapassado este obstáculo, surge agora outro: onde vai ser disputado o primeiro jogo? Sem hipótese de jogar no Morumbi, casa do São Paulo, devido ao relvado, o Água Santa continua à procura de um novo estádio. A meia-final foi disputada no Vila Belmiro, casa do Santos, mas a direção do Peixe não mostrou grande abertura para voltar a ceder o recinto.