"Queria que tivesse sido diferente, águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita claro aquilo que fiz para a seleção brasileira e o meu contato com os jogadores e a Seleção está em boas mãos agora", respondeu Diniz aos repórteres no Estádio Luso Brasileiro, logo após a vitória tricolor sobre o Bangu, pelo Campeonato Carioca.
"Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso", acrescentou.
"Seis jogos é uma amostra extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e fico cansado de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo", disse o treinador.
"Na sequência do trabalho, iria melhor, muito provavelmente, a performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o staff que estavam comigo", analisou Diniz.
"Trabalhei com afinco total no tempo que estive lá. Foi um processo de transição difícil. Muitos jogadores que estiveram no Mundial com algum tipo de problema, lesão, cartão, alguns jogadores que víamos com uma idade avançada e resolvemos apostar para ir reformulando. O trabalho, em si, estava sendo muito bem feito e tinha muita confiança de que iria gerar frutos muito importantes para a Seleção", garantiu.
Diniz ainda sublinhou que havia um compromisso da CBF junto ao presidente tricolor Mário Bittencourt de não tirar o treinador definitivamente do Fluminense. "Essa conversa realmente existiu", confirmou o técnico.
Fernando Diniz foi substituído por Dorival Júnior no comando do Brasil em janeiro, após seis partidas à frente da Seleção.