Edwin Reijntjes, diretor interino do Vitesse, reagiu ao que chamou um "dia negro" para o clube e para todos os que se preocupam com ele.
"No final, este castigo era inevitável. Por outro lado - e quero deixar isto bem claro para todos - estamos imensamente satisfeitos com a oportunidade que nos foi dada para mantermos a licença. Também isto estava por um fio. No entanto, a resposta do Comité de Licenças deixa claro que existe confiança na nova direção do clube. Agarramo-nos a isso e avançamos a todo o vapor. Já o disse antes: o Vitesse não deve e não pode desaparecer!", atirou.
Plano de reestruturação
No comunicado publicado no site da KNVB, o Comité de Licenças reagiu ao plano de reestruturação apresentado pelo clube, afirmando que aguarda a receção de um plano emendado.
A situação pode ainda não ter terminado para o Vitesse: em breve, o mesmo organismo vai voltar a pronunciar-se sobre outras possíveis infrações do clube. Para o efeito, aguarda-se primeiro informação adicional do clube. Sanções adicionais não estão fora de questão.
Reconhecimento dos erros cometidos
O clube é culpado por questões relacionadas com uma conta no banco ING e os números do semestre.
"Há já algum tempo que pairava sobre o clube uma sanção por pontos. Depois de ter recebido anteriormente uma coima de 100.000 euros - por não ter comunicado a anulação da relação bancária com o Revolut - esta sanção parecia inevitável. Afinal de contas, o clube não podia cumprir certos requisitos da licença", pode ler-se no comunicado do Vitesse.
"Entre outras coisas, o Vitesse não apresentou corretamente os números semestrais, agiu incorretamente em relação ao ING Bank e ao Ministério da Economia e do Clima e o relatório Wladimiroff não conseguiu provar se havia ou não ligações entre o Vitesse e Roman Abramovich", indica a nota.