Antonín Barák, da Fiorentina, que foi riscado devido a comportamento inadequado, ainda não está entre os selecionados. Até Patrik Schick, o líder incontestado da equipa, já terá defendido o seu regresso à equipa.

Na conferência de imprensa de hoje, o selecionador checo deu a entender que não abordou o tema, de todo.

"Com Barak, é uma decisão permanente", disse.

A situação pode ter sido prejudicada pelo facto de Schick, que se lesionou no músculo da barriga da perna pouco depois de regressar de uma longa convalescença, não fazer parte da equipa.

Outro ponto sensível, a par do ataque, é a posição de guarda-redes. O número um do Bremen, Jiri Pavlenko, não poderá jogar, devido a lesão, e a condição física do seu substituto habitual, Jindrich Stanek, é duvidosa. Stanek fez uma aparição inesperada na equipa do Plzen contra o Slavia, no domingo, embora ainda se esperasse que recuperasse de uma concussão. Usou um capacete de proteção em campo.

Tanto Kusej como Chorý mereceram a chamada graças aos seus recentes bons desempenhos na liga. O guarda-redes Matěj Kovář e o defesa Martin Vitík, que estiveram com a equipa nacional no passado, também estão à espera do seu primeiro reencontro com a seleção principal. 

"Estamos preocupados com o ataque. Tomáš Chorý, na área, é um grande jogador que nos pode ajudar com passes longos em situações normais. Sabe marcar golos e é um lutador. Vasil Kusej é também um avançado muito perigoso que pode marcar golos. É por isso que eles vão", disse Šilhavy.

Schick precisa de duas semanas

Além do guarda-redes Pavlenka e de Schick, que não volta a jogar devido a lesão, a equipa checa também não vai contar com o defesa Ladislav Krejci por motivos de saúde.

"Patrik Schick voltou a sofrer uma lesão, não é nada de grave, mas precisa de 14 dias de paragem para treinar. Acredito que, após uma breve recuperação, estará de volta ao campo. Infelizmente, aconteceu, é falta de sorte e ele não pode participar neste jogo", disse Šilhavy.

Surpreendentemente, o selecionador deixou Čvančara fora do ataque desta vez. 

"Os últimos jogos não foram muito bons para o Tomas. Na Alemanha, ele tem sido titular apenas por minutos, por isso decidimos mudar o ataque", explicou Šilhavý.

A equipa checa vai jogar primeiro contra a Polónia, em Varsóvia, a 17 de novembro, e três dias depois recebe a Moldávia em Olomouc. A equipa de Šilhavý está em segundo lugar no seu grupo de qualificação, e só precisa de vencer a Moldávia para participar no Europeu do próximo ano, na Alemanha.

Mesmo com dois empates, é muito provável que a equipa se apure para a fase final. A equipa checa já tem garantida, pelo menos, a participação no "play-off" de acesso ao Euro, no qual os 12 países que não se qualificarem na fase de grupos disputarão os restantes três lugares da Liga das Nações.

Šilhavy, cuja posição esteve em perigo após a derrota por 0-3 na Albânia, em outubro, vai dirigir a equipa nos jogos de novembro. O comité executivo manteve-o no cargo, mas modificou ligeiramente o contrato com o treinador e a sua equipa técnica, que expira agora a 30 de novembro, com opção de renovação.