5.º Jackson Martínez
O colombiano que passou de goleador no FC Porto a peça suplente no Atlético de Madrid foi um fiasco total.
Em três épocas no FC Porto, conseguiu 92 golos e 13 assistências, números que levaram o Atlético a pagar 37 milhões de euros por ele (35 milhões de transferência, mais direitos de formação) no verão de 2015. Só vestiu a camisola vermelha e branca durante uma época, com um desempenho medíocre: 3 golos e 3 assistências.
Pelo menos não foi um mau negócio económico, já que foi vendido ao Guangzhou Evergrande por 42 milhões, com o qual o Atleti até fez uma mais-valia. Após dois anos na China, assinou pelo Portimonense, novamente em Portugal, e retirou-se em dezembro de 2020, devido a lesões constantes que o impediram de continuar a atuar ao mais alto nível.
4.º Miralem Pjanic
Zero golos e zero assistências em 30 jogos (não completos) para um jogador que custou 60 milhões de euros. O bósnio falhou redondamente no Barcelona.
Em 2016, depois de ter brilhado na Roma, a Juventus bateu os outros gigantes europeus e pagou 38 milhões de euros por ele. Quatro épocas mais tarde, em que teve desempenhos notáveis pela La Vecchia Signora, o Barcelona pagou 60 milhões. Após uma primeira época desastrosa, foi emprestado ao Besiktas. No seu regresso, nada melhorou. Partiu para Sharjah, nos Emirados Árabes, sem ter marcado nem dado qualquer assistência como jogador do Barcelona.
3.º Luka Jovic
Chegou ao Real Madrid como uma grande estrela da Bundesliga, depois de uma época espetacular no Eintracht Frankfurt. Em Espanha, não foi nem uma sombra daquele avançado goleador.
A época de 2018/2019 transformou o sérvio num dos avançados mais badalados da Europa. Os seus 27 golos e sete assistências pelo Eintracht deslumbraram Zidane. A sua contratação custou ao Real Madrid um total de 60 milhões de euros.
Em dois períodos diferentes, com Zidane e Ancelotti como treinadores, o seu desempenho foi muito fraco: três golos e cinco assistências em duas épocas e meia. Transferido para a Fiorentina, está a recuperar a sua melhor versão em Itália (13 golos e 3 assistências na época passada).
2.º Philippe Coutinho
A resposta do Barcelona à saída de Neymar foi a contratação de Coutinho e Dembelé. O brasileiro chegou como um grande nome, mas não vingou. A sua segunda passagem foi desastrosa.
Coutinho apontou tão alto no Liverpool (12 golos e 8 assistências na época passada em Anfield) que o Barcelona pagou 120 milhões, mais 40 em variáveis, por ele, tornando-se a terceira contratação mais cara da história, depois de Neymar no PSG (222 milhões) e Mbappé (180 milhões). A 6 de janeiro de 2018, tornou-se oficial. Assinou para o resto dessa época e mais cinco.
As suas duas primeiras épocas foram produtivas, com 21 golos e 11 assistências. Mesmo assim, foi emprestado ao Bayern Munique. A 14 de agosto de 2020, marcou dois golos e deu uma assistência na vitória do Bayern por 8-2 sobre o Barça, nos quartos de final da Liga dos Campeões, em Lisboa.
Ronald Koeman levou-o de volta ao Barcelona nesse verão, mas nas duas épocas seguintes só conseguiu marcar cinco golos e fazer duas assistências. Acabou por ser contratado pelo Aston Villa em maio de 2013, por 20 milhões de euros, mais 50% de uma futura venda.
1.º Eden Hazard
Raramente se viu uma metamorfose tão negativa num futebolista. De estrela a desaparecido, trocando o azul pelo branco.
O belga chegou ao Real Madrid como um top 5 mundial, sendo uma figura incontornável na Premier League, na qual alcançou 110 golos e 85 assistências em sete épocas ao serviço do Chelsea. Na última, foi nomeado "Jogador do Ano" graças às suas 15 assistências na liga, numa época em que terminou com 21 golos e 17 assistências em todas as competições.
O seu último jogo com os "azuis" foi a final da Liga Europa, na qual marcou dois golos e deu uma assistência na vitória da sua equipa por 4-1 sobre o Arsenal.
O Real Madrid pagou 115 milhões por ele, mas o negócio acabou por ser uma ruína. As expectativas eram elevadas (foi apresentado a 13 de junho de 2019 no Santiago Bernabéu perante 50.000 pessoas), mas entre lesões, problemas de excesso de peso, falta de continuidade e de confiança, em quatro épocas de branco apenas conseguiu 7 golos e 9 assistências. Deixou o Real Madrid a um ano do fim do seu contrato, sem grande alarido.