Recorde as incidências da partida
O jogo começou no Metropolitano com 70.000 gorros de Pai Natal e um slogan: Rojiblanca Navidad. Também foi aplaudido de pé Quique Sánchez Flores, que é lembrado com carinho no Atleti por ter conquistado a Liga Europa na temporada 2009/2010.
O novo Sevilha chegou ao Metropolitano com a moral dos três pontos obtidos em Granada. E quiseram surpreender, primeiro com um remate de longa distância de Rakitic, que fez lembrar o golo de Pelé no México-70. A resposta veio através de Morata, que está a fazer uma grande temporada. O madridista fez uma grande combinação com De Paul, que usava pela primeira vez um penteado com rastas, e Dmitrovic bloqueou a sua oportunidade.
Mas o Sevilha queria mostrar coragem e Ocampos abriu o caminho a Giménez para Suso, e o cruzamento do argentino saiu fraco para as mãos de Oblak.
Griezmann testou Dmitrovic com um remate de longa distância. A jogada surgiu em grande velocidade após uma grande corrida de Samuel Lino. O francês, que entrou em campo com uma camisola com a cara de Luis Aragonés, poderia ter marcado o golo do ano se o tivesse conseguido concretizar.
Domínio do Atlético, pressão do Sevilha
O perigo do Atleti passou sempre pelos seus dois avançados da moda. Grizzy procurou muito o seu 174.º golo. De facto, esteve perto de surpreender o guarda-redes sérvio, com um remate cruzado de pé esquerdo, de fora da área.
O Atleti começava a sentir-se confortável em campo e a dominar o jogo, mas sem gerar muito perigo. O Sevilha estava bem posicionado e a sua defesa oferecia segurança em todos os momentos, pressionando na perfeição. Morata tentou entrar na área com perigo, após uma jogada individual com Griezmann, mas o seu remate foi facilmente defendido por Dmitrovic.
Llorente a chegar e a beijar o santo
Ao intervalo, Cholo mudou os laterais. Marcos Llorente e Correa substituíram Nahuel Molina e RoRo Riquelme. E foi Llorente que, ainda antes do minuto 47, avançou pela direita, cruzou para a área, Ramos tirou a bola para Morata e o madridista aproveitou o ressalto para bater Dmitrovic.
A reação de Quique foi imediata. Mexeu no banco e fez entrar En Nesyri, que não se sabe porque não entrou no onze inicial. O marroquino substituiu Suso e Sow entrou para o lugar de Rakitic. De seguida, nova alteração, mas do lado contrário, o que não se compreende bem, se não houve problemas físicos envolvidos. Saiu Morata, entrou Saúl.
Söyüncü expulso
O Sevilha estava cada vez mais confortável e tentou a sua sorte por intermédio de Ocampos. Simeone deu o resultado como garantido e substituiu Koke, que tinha participado no passe para Llorente fazer o 1-0, por Söyüncü.
O turco mal durou quatro minutos em campo. Uma entrada sobre Ocampos merecia cartão amarelo e, após consulta de Soto Grado ao VAR, foi-lhe mostrado o cartão vermelho direto. É o segundo jogo consecutivo no Metropolitano em que o Atleti termina com 10 homens. Contra o Getafe, Savic foi expulso.
Reinildo regressa
A consequência: nova mudança no Atleti. Griezmann foi retirado para ser aplaudido de pé e Reinildo Mandava entrou em campo. O moçambicano voltou a jogar pelo Atleti, 10 meses depois daquele Real Madrid-Atlético de Madrid da LaLiga, a 25 de fevereiro. Também ele foi recebido com aplausos.
O Sevilha adiantou-se e Sergio Ramos tentou a sua sorte com um livre que saiu muito alto. O Atleti saiu em contra-ataque e pediu um penálti de Ramos sobre Azpilicueta, que não foi assinalado.
O Metropolitano começou a pressionar como habitualmente, nos momentos difíceis, e Llorente podia ter duplicado a vantagem no contra-ataque, mas Dmitrovic estava perfeitamente colocado.
O Sevilha entrou na área de Oblak e o Atleti saiu em contra-ataque. O jogo transformou-se num turbilhão, mas o marcador não se alterou. O Atleti termina o ano em terceiro lugar na LaLiga. E com um Feliz Natal.