Recorde as principais incidências
É bom quando duas equipas jogam para ganhar, sem especulações, cada uma com o seu estilo. Foi o que se viu no La Cerámica, onde o Atleti foi o primeiro a marcar.
Depois de um passe magistral de Griezmann, que Lino atirou contra o corpo de Jorgensen, Witsel inaugurou o marcador de cabeça, na sequência de um canto.
Um golo que poderia ter sido seguido de um segundo se o guarda-redes da casa, mais uma vez, não tivesse intervindo num remate de Memphis ou num remate de Llorente que afastou com classe.
Estes foram os melhores momentos dos colchoneros, que se viram obrigados a recuar quando os submarinos saíram da água para se aproximarem da baliza de Oblak.
Aí, depararam-se com um Giménez monumental, o mestre do ar, que negou todos os cruzamentos e bolas longas. E as que não foram anuladas, os avançados dos Groguets encarregaram-se de não as finalizar ou de o fazer de forma incorreta.
Com vários contra-ataques de um Atlético que se esgueirava e de um Villarreal que dominava mas não era eficaz, chegou a hora do intervalo. Após o recomeço, a equipa de Marcelino foi logo recompensada pelo seu esforço quando Sorloth encontrou espaço para fazer o 1-1 com um remate rasteiro e colocado.
Saúl foi a chave
A equipa de Cholo estava a sofrer, incapaz de recuperar a bola ou de criar perigo. As mudanças eram urgentes e entraram três de uma só vez. As entradas de Correa e Morata, que cabeceou uma bola à trave, melhoraram o desempenho ofensivo do Atlético, mas foi a entrada de Saúl que se revelou decisiva. Com um remate de pé esquerdo, rasteiro e colocado, mesmo junto ao poste, fez o 1-2 e deu à equipa de Simeone a vitória e o regresso à zona da Liga dos Campeões, interrompendo a série de quatro vitórias consecutivas do rival.