Atlético Madrid 3-1 Athletic Bilbao
O Atleti está presente na Liga dos Campeões há 11 épocas consecutivas. A 12.ª consecutiva está muito perto, depois de vencer o Athletic e distanciar-se com seis pontos, mais o goal average, mas ainda com 15 pontos em jogo.
O jogo começou com momentos de emoção no Metropolitano. Primeiro, com uma homenagem à lenda do Atleti, Raúl García, que se vai retirar com o Athletic no final da presente época. Depois, com o emotivo minuto de silêncio em honra de José Torres Vigo, pai de Fernando Torres, outra lenda do Atlético.
No relvado, depois de uma confusão entre as duas equipas, o primeiro golo surgiu aos 14 minutos, por intermédio de Rodrigo De Paul, que aproveitou um mau ressalto de Lekue para fazer um remate contra Ruiz de Galarreta, que Unai Simón nada pôde fazer.
O Atleti tinha perdido os três jogos anteriores da época contra o Athletic e estava ansioso por fazer as pazes com a derrota. O golo foi revisto pelo VAR, mas Marcos Llorente estava em posição legal e o golo contou.
O Athletic reagiu com um remate de Sancet após um passe de Guruzeta, mas a tentativa não acertou no alvo. O Athletic continuou a pressionar e teve uma oportunidade por intermédio de Yeray. Depois foi Griezmann que esteve perto do segundo golo. Mas o francês foi o protagonista negativo na jogada seguinte. Iñaki Williams aproveitou um passe para trás mal feito para conduzir um contra-ataque, que foi continuado por Sancet e finalizado por Nico Williams em cima do intervalo. O internacional espanhol festejou de forma vingativa, uma vez que minutos antes o jogo tinha sido interrompido devido a insultos, presumivelmente de caráter racista.
Correa não falha
Após o recomeço, o Atleti voltou a colocar-se em vantagem. Koke fez um passe magistral, Ángel Correa fez um trajeto perfeito, controlou a bola e driblou Unai Simón para fazer o 2-1. O argentino está a assumir as funções de goleador de Morata e Griezmann, agora que ambos estão fora de ação por diferentes razões.
O Atleti procurou o golo da vitória e esteve perto de o conseguir por intermédio de Nahuel Molina, que recorreu a uma grande penalidade por uma entrada de Lekue que não foi assinalada por Martínez Munuera.
Aos 79 minutos, Valverde fez uma substituição. Não se tratou de uma mudança qualquer. Raúl García entrou pela última vez no Metropolitano, no lugar de Iñaki Williams. Mas não foi aplaudido de pé, uma vez que o Atleti pressionou o ritmo do jogo e chegou ao terceiro golo.
Samuel Lino deu o toque final ao jogo. O brasileiro correu pelo flanco esquerdo, libertou-se, rematou com o pé direito para o poste, a bola bateu em Unai Simón e entrou na baliza do Bilbao. 3-1.
A equipa de Bilbau procurava reduzir a diferença e Berenguer procurou a cabeça de Ander Herrera, mas o seu remate não foi tão bem colocado como desejaria. Na jogada seguinte, um contra-ataque de Griezmann acabou nas botas de Lino, que por milagre não bisou.
O Athletic teve uma longa época depois de ter feito história na Taça do Rei. Ainda não está tudo perdido no que diz respeito à qualificação para a Liga dos Campeões, mas depois de perder na capital espanhola as suas hipóteses são reduzidas.
O Atleti, por sua vez, está a aproximar-se do objetivo mínimo que tinha depois de ter sido eliminado pelo Borussia Dortmund nos quartos de final da Liga dos Campeões e pelo Athletic nas meias-finais da Taça do Rei. Esta noite, dois vencedores do Campeonato do Mundo (De Paul e Correa) aproximram-se da próxima edição da Liga dos Campeões.
