Recorde aqui as incidências do encontro
O jogo entre o Maiorca e o Athletica prometia ser a última opção para os insulares entrarem no comboio europeu ou permanecerem em terra de ninguém e também para a equipa de Bilbao, com uma oportunidade de ouro para pressionar o Bétis pelo sexto lugar. Mas o cenário foi de dois candidatos que se encontram no centro do ringue e não param de se olhar e darem voltas sem se tocarem.
Foi difícil de ver, um daqueles jogos que apresentam às novas gerações e que nos atiram com o tablet à cabeça. Só houve uma oportunidade, uma das chamadas "de golo", e foi para o Maiorca aos 41 minutos, de bola parada, claro. Valjent rematou uma bola perdida depois de um canto que ficou presa entre as pernas de Yuri e Raúl García. Nada mais digno a registar.
O Athletic tinha a bola, mas sem profundidade. O Maiorca abdicou da posse, deixando todo o jogo ofensivo para o que Lee Kang-in fosse capaz de fazer. A parte mais emocionante da primeira parte foi uma finta de Rajkovic sobre Williams na sua área.
De certeza de que alguns adeptos pensaram em reclamar o dinheiro do bilhete. Mas teriam perdido um segundo tempo diametralmente oposto. Os Leões, com Nico Williams em campo, continuaram com o mesmo plano, mas com um pouco mais de eletricidade no ataque... e deixando mais espaço na defesa. E isso é oxigénio para os homens de Aguirre, que o aproveitaram ao máximo.
Amath avisou com um remate à trave. Cinco minutos depois, aos 57, Kang-in colocou a bola na rede. Amath fez um cruzamento que Muriqi falhou, mas ficou com a bola, viu o seu companheiro e o sul-coreano rematou entre Agirrezabala e Yerai para fazer o 1-0.
Um jogo partido
Ernesto Valverde mexeu desde o banco para dar mais força ao ataque, mas os visitantes estavam a jogar melhor no contra-ataque. O mais perto que o Athletic chegou do empate foi um remate de Nico que Rajkovic desviou para canto. Entretanto, Kang-in estava a divertir-se com alguns controlos e dribles fantásticos. Que pouco durou para o Maiorca.
De tal forma, com o asiático já substituído, com todo o Son Moix a festejar a permanência, veio a polémica. A bola foi dominada pelo jovem Ares, raspando-lhe no braça, e caiu nos pés de Raúl García, que rematou contra a mão de Ruiz de Galarreta. O castigo máximo foi convertido por Iñaki Williams para resgatar um ponto e deixar o Maiorca ainda sem poder festejar a manutenção.
Homem do jogo Flashscore: Lee Kang-in (Maiorca).