O Real Madrid sofreu um duro golpe com o vírus da FIFA. Em dois dias, ficou sem o seu jogador mais influente, que estava a recuperar o seu melhor nível, e sem o seu joker, o polivalente que resolvia qualquer problema com qualidade.
O problema é maior quando olhamos para o banco e vemos que há menos jogadores nele do que na enfermaria lotada, onde já esão estão Bellingham, Tchouameni, Ceballos, Güler, Kepa, Éder Militao e Courtois. Só o inglês poderá estar novamente apto quando a Liga recomeçar.
Ancelotti e a sua equipa técnica terão de encontrar soluções com os recursos limitados que lhes restam em determinadas posições.
Camavinga
Desde o início da época, o treinador optou por um meio-campo em que Valverde e Bellingham são os titulares, enquanto Kroos, Tchouaméni e Camavinga têm feito parte de uma rotação. Mas este último, quando não jogava no meio, em vez de ficar no banco, passou a lateral-esquerdo.
E, desde a lesão do compatriota no Clássico, tem jogado como pivô defensivo. Agora não há ninguém para esse papel. O mais provável é que seja Kroos a ser sacrificado e que Modric faça o papel do alemão. Isto se ele quiser manter o 4-4-2 a que está habituado esta época.
Vinicius Júnior
Na frente, também não há nada a poupar. A saída de Benzema não foi devidamente acautelada no verão e, sem Vinicius, apenas Rodrygo, Joselu e Brahim, que até há dois jogos nem sequer teve uma oportunidade. Se mantiver a formação acima referida, serão os dois primeiros a ocupar a linha avançada, mas se o que pretende é ter em campo alguém com capacidade de progressão, o malagueño deverá ser o escolhido .