Ele é uma das melhores armas ofensivas de Adi Hütter. Takumi Minamino trabalha arduamente em todos os jogos, em todos os duelos e em todas as bolas para alimentar os ataques do Mónaco. No entanto, o avançado japonês, que marcou 6 golos e deu 5 assistências em 22 jogos da Ligue 1, tem tido dificuldades em causar impacto desde o início de 2024. Cabe a ele reverter a tendência no sprint final, começando com a partida contra o Lorient no domingo.
O início de temporada de Minamino encantou os adeptos monegascos. Muito empenhado, contundente e veloz, o atacante passou por uma metamorfose no final do verão, guiando a equipa em direção à baliza versária. Habilidoso, ele entregou-se e movimentou-se, até que a equipea não terminou com o ímpeto esperado e sua forma caiu em consequência (meados de outubro/meados de novembro).
Depois disso, o japonês foi importante contra o PSG (5-2, 1 assistência e 1 golo) e o Montpellier (2-0). Pensar-se-ia que se tinha reencontrado e que ia dar luta aos seus rivais. No entanto, mais uma vez, explodiu em pleno ar.
O ano de 2024 não foge à regra, com Minamino a precisar de algum tempo para se reencontrar na Ligue 1, depois de uma Taça Asiática muito bem sucedida. Apesar de estar presente no relvado e de continuar a ser tão rematador como sempre, tem dificuldades nos metros finais.
Apesar de não ter jogado o seu melhor nos últimos tempos, foi decisivo contra o Lens (2-3). Um desempenho importante que se deve ao seu reposicionamento como médio-direito. Num papel híbrido, pode voltar a brilhar antes do final do campeonato.
"Trabalhei muito para chegar a esta segunda temporada. Mesmo na pré-temporada em casa, no Japão. A chegada do treinador Adi Hütter foi importante para mim, porque mudámos de tática. E eu já havia trabalhado com ele no Salzburgo, então conhecia a sua filosofia e isso me ajudou a retomar o ritmo", explicou o jogador japonês no mês passado através do site do Mónaco.
E para ilustrar melhor o seu ponto de vista, basta olhar para as estatísticas. No ano passado, Minamino marcou apenas um golo. Este ano, ele tem feito melhor e, embora não esteja marcando ou distribuindo assistências, está dando uma contribuição significativa para o jogo.
"Não me sinto como um avançado, a minha posição preferida é atrás do avançado", disse, destacando também as suas qualidades altruístas. Um traço que os seus companheiros de equipa também aprovam. Há duas semanas, Aleksandr Golovin apelidou-o de"o novo Cafu". Resta saber se o apelido lhe faz justiça e lhe traz sorte em casa contra o Lorient.