Recorde as principais incidências da partida
Com o passaporte no bolso para os Jogos Olímpicos de Paris, conquistado na vitória sobre os Países Baixos (3-0), a Espanha procurava colocar a cereja no topo do bolo. Ou seja, a conquista da medalha de ouro e colocar o seu nome na história da Liga das Nações feminina, com o estatuto de seleção a conquistar a primeira edição da prova.
Depois do brilharete contra a seleção neerlandesa, a selecionadora espanhola Montsé Tomé decidiu repetir a receita e apresentar exatamente o mesmo onze. Do lado contrário, Hervé Renard também não mudou nada em relação ao onze escolhido para o embate com a Alemanha (2-1).
A turma espanhola mostrou vontade em assumir as rédeas do encontro desde cedo, de ser dona do seu próprio destino, e encontrou uma França, que esteve no grupo de Portugal, com algumas falhas na organização de jogo e, acima de tudo, com falta de ideias para contrariar o jogo de posse de Espanha.
Abram alas à melhor do Mundo
Salma Paraluello, após passe de Olga Carmona, deixou o primeiro aviso aos oito minutos, tendo repetido a graça aos 21, embora sem incomodar a guarda-redes contrária Peyraud-Magnin, que não teve mãos para impedir o 1-0, aos 32 minutos.
Olga Carmona cruzou na esquerda e Bonmatí apareceu no sítio certo à hora certa para desviar a bola para o fundo das redes, em mais uma demonstração clara da sua qualidade, aquela que faz dela a melhor jogador do Mundo da atualidade.
Ainda antes do intervalo, Laia Aleixandri esteve muito perto do segundo para a Espanha, mas o cabeceamento saiu ligeiramente ao lado da baliza francesa. Em tempo de intervalo, a França tinha razões para estar preocupada, pois, além da desvantagem, não tinha qualquer remate enquadrado com a baliza contrária.
Caldentey dissipou dúvidas
A segunda parte manteve a mesma dinâmica que a primeira: Espanha por cima do jogo e França com sérias dificuldades em ter bola e, por consequência, a construir jogadas. Aproveitaram as espanholas.
Aos 53 minutos, um cruzamento de Ona Battle pelo corredor direito foi ao encontro do pé direito de Mariona Caldentey, que não facilitou e bateu Peyraud-Magnin para o 2-0, que deixou a vida muito mais complicada para as francesas.
Hervé Renard ainda procurou dar a volta ao rumo dos acontecimentos, mas faltou arte e engenho para evitar o inevitável. A campeã do Mundo está em festa com mais um título.