Este é o caso de Vincent Kompany, que jogou com ele na seleção da Bélgica. O agora treinador do Burnley acredita que Hazard precisa apenas de um pouco de sorte e confiança por parte do treinador. "Ainda há magia nele, no jogador e na pessoa. Ele ainda pode marcar na final da Liga dos Campeões, ganhar títulos. Temos de esperar o melhor", disse na televisão RTBF do seu país.
No entanto, os números desmentem-no. Para Ancelotti, Hazard não conta. Jogou cinco partidas da Liga, três jogos da Liga dos Campeões e um jogo da Taça esta temporada pelo Real Madrid. O último em que apareceu, no sábado passado, foi residual. 11 minutos em que mostrou uma alarmante falta de ritmo e mesmo de coordenação e agilidade.
Para recordar o seu último golo, tem de se voltar ao início da época, quando marcou contra o Celtic em Glasgow. Depois disso, veio o vazio.
Mesmo assim, Kompany ainda tem fé nele e não vê o término à vista."É demasiado cedo. Ele teve lesões, lidou com elas e com as consequências. É difícil voltar", diz o seu antigo companheiro de balneário.
Hazard terá sentimentos mistos no regresso a Stamford Bridge esta terça-feira, onde ficará no banco de suplentes. Será aplaudido pelos adeptos dos blues, como aconteceu no Bernabéu quando passou pela bancada visitante no aquecimento, mas parece que não haverá muitas hipóteses de entrar em campo. Pelo menos até que a eliminatória não seja decidida.