Aos 63 anos, Carlo Ancelott é sinónimo de futebol. Mostrou-se a bom nível como jogador e já estabeleceu vários recordes como treinador. Aconteça o que acontecer no jogo contra o Manchester City, a sua figura no Santiago Bernabéu será lendária. Venceu a Liga dos Campeões em 2014, repetiu o sucesso em 2022 e ganhou recentemente a Taça do Rei, uma competição que parecia esquecida. Para além disso, também venceu a LaLiga na época passada, com uma grande margem sobre o Barcelona.
O italiano é treinador há mais de duas décadas e esteve quase sempre ao leme de clubes com grandes aspirações. O Milan em Itália, o Bayern de Munique na Alemanha, o Chelsea em Inglaterra ou o Paris Saint-Germain em França. É mais fácil ganhar títulos, mas é preciso cumprir os objectivos para manter as hipóteses em clubes tão poderosos. E quando parecia estar a dar um passo atrás no comando do Everton, que agora luta pela manutenção, o Real Madrid apareceu de novo.
Ancelotti já disputou 190 jogos na competição continental e igualou Sir Alex Ferguson, que está reformado há vários anos e não tem qualquer hipótese de aumentar esse número. No jogo da segunda-mão da meia-final da Champions contra o Manchester City, o técnico ultrapassará o ex-treinador do Manchester United. A apenas dois jogos de distância está Arséne Wenger, que agora vive o futebol de uma forma diferente, no caso como diretor de desenvolvimento do futebol mundial da FIFA, e que, por isso, tem o seu lugar no pódio seguro a curto prazo.
Pep Guardiola e José Mourinho, ambos ainda em actividade, não podiam faltar neste ranking. O catalão tem 159 e vai somar mais um na próxima quarta-feira, o que o colocará em quarto lugar. O português, por seu lado, disputou na época passada a Liga Conferência e agora compete na Liga Europa, cuja conquista lhe permitiria prolongar a sua lenda da Liga dos Campeões (151 até à data).