Recorde aqui as incidências do encontro
No meio de uma nuvem de fumo causada por foguetes lançados por adeptos alemães, começou a troca de hostilidades entre o Borussia Dortmund e o Atlético de Madrid. A neblina desinibiu os instintos dos protagonistas, que tiveram oportunidades para abrir o marcador para ambas as equipas no espaço de cinco minutos.
Marcel Sabitzer e Álvaro Morata tiveram oportunidades para inaugurar o marcador, mas primeiro o corte providencial de Azpilicueta e depois a má finalização do avançado internacional espanhol impediram os primeiros golos no Westfalenstadion.
No entanto, para infelicidade dos comandados de Cholo Simeone, essa igualdade de oportunidades nos instantes iniciais não foi o tom predominante no resto do jogo. Pelo menos no primeiro tempo, assim como no final do duelo no Metropolitano, Julian Brandt foi o farol que guiou o Dortmund para a reviravolta.
Sob a orientação do talentoso médio alemão, a equipa da casa prendeu os colchoneros no seu próprio campo e conseguiu dois golos, aos 34 e 39 minutos, que deram, momentaneamente, a volta à eliminatória. O próprio número 19 abriu o marcador e Maatsen duplicou a vantagem, num lance idêntico ao do golo anterior, pelo lado esquerdo do ataque amarelo.
A segunda cara do Atleti
Ao intervalo, o cenário era negro para os espanhóis, que só viam nuvens negras no seu caminho. Nesse momento, Simeone encontrou a sua clarividência, ao fazer uma tripla alteração antes do recomeço. Com isso, o a equipa melhorou e partiu para cima.
O Borussia sentiu o fôlego do Atleti pela primeira vez desde os 45 minutos iniciais da primeira mão, e isso resultou no auto-golo Hummels, num lance de muita infelicidade.
A solução de emergência estava a resultar e trouxe o 2-2 de Angel Correa que voltou a colocar os colchoneros na frente.
No entanto, o Dortmund voltou a apagar as luzes dos madrilenos, aproveitando as fraquezas latente no flanco direito. Mais uma vez, tal como no ato inaugural, os alemães colocaram dois punhais praticamente consecutivos nos adversários. Um fantástico cabeceamento de Fullkrug restabeleceu o empate na eliminatória e um inspirado Marcel Sabitzer fizeram o 4-2 e colocaram a equipa a vencer por 5-4.
À medida que os minutos passavam, os homens de Cholo afogavam-se , sem rumo, na espessura da nuvem do Dortmund, que acabou por os engolir para os vomitar, com o apito final, para fora da Liga dos Campeões.