Armando Evangelista: "Trabalhámos, tentámos, não nos podem acusar de nada"

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Armando Evangelista: "Trabalhámos, tentámos, não nos podem acusar de nada"
Armando Evangelista, treinador do Arouca
Armando Evangelista, treinador do Arouca
LUSA
Armando Evangelista, treinador do Arouca, não escondeu a frustração pela derrota na receção ao FC Porto (0-1), no fecho da 31.ª jornada do campeonato.

"Sabíamos das dificuldades que íamos enfrentar porque as diferenças entre as duas equipas são evidentes. A entrada forte do FC Porto não nos surpreendeu. Eles entraram muito fortes, muito pressionantes. Também não fizemos aquilo que nos competia, exagerámos na bola longa, quando temos qualidade entre setores, e sinto que poderíamos ter feito mais qualquer coisa nesse aspeto nos primeiros 45 minutos", explicou Armando Evangelista, em declarações à SportTV.

"Mas em termos defensivos, face ao caudal do FC Porto, fomos muito eficazes. Foi pena o golo sofrido em cima do intervalo. Parece-me que ao intervalo, com os 15 minutos que tinha para falar com eles, a coisa poderia ser outra. No único posicionamento errado que tivemos, eles aproveitaram para fazer golo, é de equipa grande", acrescentou o treinador do Arouca, concordando que na segunda parte a equipa esteve mais à sua imagem.

Recorde as incidências do Arouca-FC Porto

 "Na segunda parte fomos mais Arouca, mas o FC Porto em vantagem e com jogadores rapidíssimos na frente... não é fácil. Abrimos os corredores, com o Arsénio no lado direito, colocámos outro homem bem aberto no lado esquerdo, mas o FC Porto foi bom competente a defender e não nos permitiu oportunidades de golo. Poderíamos ter saído daqui com outro resultado. Trabalhámos, tentámos, não nos podem acusar de nada", defendeu Armando Evangelista, questionado sobre o mecanismo de defesa dos jogadores.

Leia aqui a crónica da partida

"Inconscientemente isso acontece. A verdade é que eu recordo-me do Antony ganhar a frente dos adversários e trava a jogada. Isto acontece. Faz parte do crescimento do Antony, tem 20 ou 21 anos. Mas isto faz diferença no jogo. É o tal mecanismo de defesa que eles criam. Foi pena não tirarmos nenhum ponto deste jogo quando esse era o nosso propósito. Quando treinámos um clube com a dimensão do Arouca, temos de preparar os nossos jogadores que também vamos perder algumas vezes e temos de saber lidar com essa frustração. É um trabalho que vem sendo desenvolvido. Não há frustração por perder ou não somar. Vamos trabalhar para ganhar já o próximo. Vamos continuar assim nos três jogos que faltam", prometeu Armando Evangelista, que se tornou no treinador com mais jogos pelo Arouca.

"Acima de tudo, parece-me que houve aqui uma empatia e uma química muito grande por mim, pela minha equipa técnica, pelo nosso presidente, nem precisamos de conversar para nos, é uma pessoa de fácil trato. Ele acredita naquilo que eu queria trazer no clube e eu acreditei no projeto que ele tinha para o clube. Deixa-me com orgulho. É uma vila que me soube receber, de gente afável. É o somatório de tudo isto que me permitiu chegar a esta marca", referiu o treinador do Arouca.