As 10 melhores transferências da Liga Portugal em 2022/23

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As 10 melhores transferências da Liga Portugal em 2022/23
A contratação de Enzo Fernández ao River Plate é a maior compra de sempre em Portugal
A contratação de Enzo Fernández ao River Plate é a maior compra de sempre em PortugalSL Benfica
Nos últimos anos, Portugal tem-se posicionado no mundo do futebol como um dos principais mercados do futebol internacional, seja em termos de vendas, como de compras. A Liga Portugal é, por esta altura, uma das grandes portas de entrada no mercado europeu e, por isso, um dos campeonatos mais apetecíveis. Numa altura em que caminhamos a passos largos para o início de mais uma época, o Flashscore apresenta-lhe as principais transferências da última temporada.

Adrián Marín (Granada > Gil Vicente)

O lateral esquerdo espanhol aterrou em Portugal em 2021, para reforçar o Famalicão por empréstimo do Granada. O jogador de 26 anos conquistou o seu lugar na defesa famalicense, convencendo o Gil Vicente a contratá-lo a custo zero.

Em Barcelos fez mais uma grande temporada, participando em 37 dos 44 jogos dos gilistas, tendo sido suplente utilizado em apenas dois. Marín caracteriza-se por ser um lateral com toque de bola, bom em termos técnicos e eficaz nos cruzamentos. Peca em termos de concentração e de tomada de decisão, mas tem tudo para melhorar na curto prazo. Tanto que o SC Braga o contratou aos barcelenses.

Enzo Fernández (River Plate > Benfica)

Falamos agora de uma das transferências mais impactantes de sempre em Portugal. Contratado pelos encarnados ao River Plate há um ano, muito se falou do que custou aos cofres da Luz - e só se concretizou na altura porque os argentinos foram eliminados da Libertadores.

Enzo Fernández aterrou em Portugal e teve efeito imediato na equipa de Roger Schmidt. Passou de desconhecido a promessa do futebol mundial, tendo merecido a confiança de Lionel Scaloni para o Mundial. E, no Catar, continuou a profecia... começou como suplente, agarrou um lugar no onze ainda na fase de grupos e terminou a competição como melhor jogador jovem.

Os números e os feitos não enganavam e levaram o Chelsea a pagar 121 milhões de euros pelo seu passe, cerca de seis meses depois de ter sido contratado pelo Benfica. É a maior contratação de sempre de um clube português - 44 milhões de euros - e a segunda maior venda do nosso campeonato, apenas atrás de João Félix.

Hidemasa Morita (Santa Clara > Sporting)

O nipónico evidenciou-se no emblema açoriano e, no início da temporada, foi contratado pelos leões para colmatar as saídas de João Palhinha e Matheus Nunes. Certo é que, com Rúben Amorim, Morita ganhou um lugar na equipa e manteve a consistência que apresentou no Santa Clara.

Morita participou em 41 jogos do Sporting, 33 dos quais a titular, marcou seis golos e fez quatro assistências. Mais importante que os números é aquilo que o japonês faz dentro do terreno de jogo, caracterizando-se pela solidez e equilíbrio que dá à equipa, pela inteligência e pelo compromisso que tem em todos os momentos do jogo.

Ignacio de Arruabarrena (Montevideo Wanderers > Arouca)

Chegou ao campeonato como um perfeito desconhecido e acabou como um dos melhores guarda-redes da última temporada. Arruabarrena chegou à Liga em julho de 2022, a custo zero, oriundo dos uruguaios do Montevideo Wanderers. Assumiu a titularidade desde a primeira jornada e terminou a temporada com 34 golos sofridos em 32 jogos.

Na retina ficam as defesas de grandes penalidades em três jornadas consecutivas e a assistência para o golo de Mújica diante do Casa Pia. Para além de ser fortes nos penáltis e no jogo com os pés, Arruabarrena é um guarda-redes que dá estabilidade à equipa entre os postes, evidenciando-se nos reflexos e nos duelos um contra um.

Milutin Osmajic (Cádiz > Vizela)

Um ano chegou para Osmajic mostrar toda a sua valia no campeonato português. Aterrou no nosso país por empréstimo do Cádiz, mas cedo conquistou um lugar na equipa e mostrou que, aos 23 anos, é um avançado para o futuro. A época do Vizela teve algumas irregularidades, mas o montenegrino foi, provavelmente, um dos nomes mais consistentes, afirmando-se com Álvaro Pacheco e, mais tarde, com Tulipa.

Osmajic foi influente nos vizelenses, contribuindo para a equipa com golos e passes decisivos. Com bola, o montenegrino é muito intenso no último terço do campo e tende a descair para o corredor esquerdo, para procurar os movimentos de rutura e o pé dominante (direito). Sem bola, Osmajic também se entrega ao jogo, apresentando uma eficácia acima da média nos duelos disputados.

Morlaye Sylla (Horoya > Arouca)

Internacional pela Guiné-Conacri, Sylla foi um dos nomes mais importantes do Arouca na última temporada. Médio-centro de origem, o jogador de 24 anos entregou-se totalmente às necessidades da equipa e atuou maioritariamente como extremo, mas também como lateral.

Caracteriza-se por ser um jogador forte fisicamente, difícil de bater nos duelos, pela condução com bola e inteligência no controlo dos tempos. Foi um dos principais nomes da equipa de Armando Evangelista devido à capacidade de ligar o jogo entre o meio-campo e o ataque, apesar de ter feito apenas quatro assistências. Sem bola é forte na reação à perda e mantém a equipa equilibrada.

Rafa Mujica (Las Palmas > Arouca)

O ponta de lança espanhol é outros dos nomes que espelha a grande temporada dos arouquenses e a qualidade do trabalho do departamento de scouting. Chegou a Arouca a custo zero, depois de ter estado no Las Palmas, e marcou 14 golos em 32 jogos, envolvendo-se em praticamente 30% dos tentos da equipa.

Mujica posiciona-se bem na frente de ataque, aparecendo, muitas vezes, no espaço entre a defesa e o meio-campo, e tem "faro" de golo no interior da área adversária, característica que tem vindo a melhor nos últimos anos. Não precisa de ser rodeado de apoios, tendo em conta que a maioria dos golos foi apontada no ataque à profundidade.

Sikou Niakaté (Guingamp > SC Braga)

O defesa-central francês foi contratado por empréstimo e, depois uma excelente primeira temporada, levou os arsenalistas a pagarem cerca de dois milhões de euros pelo seu passe. Essencial na formação de Artur Jorge pela entrega que dá à equipa, Niakaté é um central completo e moderno: rápido e com toque de bola, sem medo de sair a jogar.

O pé preferencial é o esquerdo, facto pouco comum nos centrais da atualidade. Um dos pontos negativos é a tomada de decisão, o que, num defesa-central, pode ter consequências para a equipa. Ainda assim, tem apenas 23 anos, pelo que a margem de progressão é considerável.

Tiago Gouveia (Benfica > Estoril Praia)

Esta foi uma temporada de afirmação para Tiago Gouveia, que chegou ao clube da Linha por empréstimo dos encarnados, num negócio muito positivo para as três partes envolvidas. O extremo participou em 30 jogos dos estorilistas e ajudou a equipa com cinco golos e seis assistências.

O jogador que está de regresso ao Benfica é um desequilibrador nato e pode atuar nos dois flancos do ataque. Para além disso, Gouveia tem números animadores em termos de golos e é um avançado inteligente, explosivo, que sabe atacar o espaço, partir da para cima do opositor e finalizar sem problemas.

Uros Racic (Valencia > SC Braga)

De regresso a Portugal, o sérvio foi contratado pela equipa de Artur Jorge nos últimos dias da janela de transferências de verão, tornando-se importante para o treinador devido à polivalência que dá no centro do terreno de jogo. Seja na posição 6 ou na 8, Racic é um médio que gosta de ter bola e que se envolve no jogo da equipa.

Sem bola é igualmente ativo na manobra defensiva. O jogador é inteligente no posicionamento e é intenso nos duelos com os adversários, ou não estivéssemos a falar de um jogador com 1,93 metros e 78 kg. Apesar da fisionomia, tem um poder de aceleração considerável.