"Wenger é ótimo, sem dúvida! Destaco os treinadores com quem tive sucesso. Isto não significa que Arsène seja pior do que Guus Hiddink ou Dick Advocaat. Foi apenas pelo que aconteceu na minha carreira. O Wenger gosta mais dos jogadores jovens, é mais fácil para ele trabalhar com eles. E eu mudei-me para o Arsenal com 27 anos. Se falarmos do processo de treino, estou mais próximo do que Hiddink e Advocaat praticavam. Quadrados, exercícios para segurar a bola, remates à baliza e depois um jogo de futebol. Tudo! Na minha opinião, a melhor opção", atirou Arshavin.
O antigo internacional russo deixou algumas críticas ao estilo de treino.
"Wenger prestava muita atenção ao modelo do jogo, praticando combinações sem resistência. Por vezes, não sobrava tempo para o futebol. Acontecia que, no final do treino, ele dava uma série de lições e íamos para o balneário. E eu pensava: 'Seria melhor se jogássemos futebol'. Pelo menos pelo campo fora. Ou de penálti em penálti. Sim, há formatos diferentes, mas se não fores titular do Arsenal, podes treinar durante uma semana e nunca jogar futebol! Não percebo esta abordagem", concluiu.
Com grande parte da carreira feita na Rússia, onde representou Zenit e Kuban Krasnodar, Arshavin deixou o país pela primeira vez em 2008, para representar o Arsenal. Marcou 32 golos em 144 jogos em cinco épocas no norte de Londres.