Frankfurt-Augsburgo, sexta-feira, 19:30
O jogo desta sexta-feira será um duelo direto pela sexta posição que garante a qualificação para a Liga da Conferência. O Frankfurt ocupa atualmente essa posição, mas o Augsburgo pode ficar a um ponto se vencer. O treinador visitante Jess Thorup pode inspirar-se no primeiro jogo entre as duas equipas. O Augsburgo dominou o duelo no início de dezembro com um resultado de 2-1, controlando visivelmente o jogo e criando melhores posições de remate.
Embora o seu plantel tenha atualmente sete jogadores lesionados, na maioria dos casos são ausências que podem ser substituídas muito bem. O Frankfurt, por outro lado, perdeu o principal defesa Tuta, devido a castigo, e outro importante elemento defensivo, Ellyes Skhiri, que se queixa de problemas físicos.
Em termos de estilo de jogo e da grande maioria dos dados importantes, são duas equipas muito equilibradas. O caminho para o sucesso para o Augsburgo pode ser pelo ar. O Eintracht tem a pior taxa de sucesso de cabeceamentos defensivos da Bundesliga, o que se reflecte não só no facto de permitir oportunidades perigosas em situações normais, mas também em centros após ataques sucessivos. E são estes que o Augsburgo domina de forma brilhante, criando o maior volume de oportunidades através deles.
Aston Villa-Bournemouth, domingo 15:00
À primeira vista, uma derrota do Aston Villa em casa este fim de semana pode parecer uma escolha ousada. Os comandados de Unai Emery terão uma enorme motivação para defender a última vaga na Liga dos Campeões, contra os Spurs, que têm uma desvantagem de três pontos, mas um jogo a menos e uma pausa de duas semanas devido ao adiamento do jogo com o Manchester City - algo que não acontece com muita frequência na Premier League.
No entanto, o Aston Villa e o seu estilo de jogo esta época são um exemplo brilhante de como a perda de um jogador-chave pode perturbar o funcionamento de toda uma equipa. Uma lesão no joelho pôs fim à época do médio defensivo francês Boubacar Kamara na primeira quinzena de fevereiro.
Até então, a equipa rondava os 1,49 golos sofridos por jogo, um valor dentro da média em comparação com a liga. No entanto, nos nove jogos sem Kamara, a equipa concedeu oportunidades aos adversários a uma taxa de 1,97 golos esperados (xG), o terceiro pior resultado da competição durante esse período. Em contraste, o Bournemouth é o terceiro melhor, atrás de Arsenal e Manchester City, com 1,18 xG.
O Villa sofreu 17 golos desde essa lesão crucial, o mesmo número que o Luton e o Brentford, uma equipa atormentada por uma série interminável de lesões nos seus pilares defensivos. Só o Sheffield United está em pior situação, com 21 golos sofridos. A lesão de Kamara não é, obviamente, a única razão para o mau desempenho defensivo, mas é certamente uma das mais significativas.
A equipa tem dificuldade em controlar o meio-campo, onde só ganha 44% das disputas de bolas desviadas sem médio defensivo. Está na cauda das estatísticas da Premier League nesta métrica, mais ou menos ao lado do Sheffield United, Nottingham Forest, West Ham e, mais recentemente, Manchester United. Contra o Bournemouth, certamente não ajuda o facto de o brasileiro Douglas Luiz, outra figura-chave no meio campo de Emery, estar a cumprir o segundo jogo de suspensão por 10 cartões amarelos.
Os visitantes, por outro lado, têm sido uma das melhores equipas defensivas da Premier League há meses e podem contar novamente com os serviços do recuperado Marcos Senesi, que conseguiu o empate dos Cherries contra o United com duas assistências no primeiro jogo de regresso.
E quanto ao avançado Dominic Solanke? Tem feito grandes atuações durante toda a temporada e será uma grande ameaça novamente.
Slovan Liberec-Hradec Kralove, domingo, 14:00
Faltam apenas duas jornadas para o fim da fase regular da Fortuna:Liga e a luta pelo título no grupo de seis equipas promete ser um espetáculo muito atraente em abril. As equipas entre o quinto e o décimo lugar estão separadas por apenas cinco pontos, e tanto o Mlada Boleslav como o Slovacko não estão propriamente em grande forma. Por outro lado, o Hradec Kralove, nono classificado, está em boa forma, antes de defrontar o Liberec, sétimo classificado.
Não são só os resultados que acompanham o Hradec nesta parte da época, mas também os seus desempenhos. De acordo com a métrica dos pontos esperados, que tem em conta a qualidade das oportunidades de golo criadas e permitidas, os orientais deveriam ter conquistado o quinto maior número de pontos neste período. Apenas os habituais pesos pesados Slavia, Sparta, Plzen e Banik Ostrava estão em melhor situação.
O mérito da melhoria do desempenho cabe não só ao novo treinador David Horejs, sob cuja liderança a equipa perdeu apenas um jogo nos últimos seis (contra o Sparta) e conquistou um total de 13 pontos, mas também graças ao médio Ladislav Krejci.
O antigo internacional checo reencontrou o seu amor pelo jogo e é um dos melhores da competição. A par disso, uma revelação absoluta é o desempenho do guarda-redes Karel Spacil, de 19 anos, que ainda há 18 meses jogava no campeonato regional de Hana.
Após a chegada do ambicioso proprietário Ondrej Kania, há também uma boa disposição no seio da equipa da casa, que será certamente um adversário desagradável para o Hradec, mesmo em termos de desempenho atual. No entanto, um empate não seria surpresa.