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A Roma, já de olhos postos na final da Liga Europa, foi surpreendida por uma equipa da Salernitana que continua a fazer vítimas entre as equipas mais prestigiadas do campeonato.
Os comandados do português Paulo Sousa voltaram a mostrar-se empreendedores, revelando uma importante frescura física e apresentando também soluções notáveis do ponto de vista tático. No final, no entanto, os anfitriões conseguiram salvar a pele, encontrando um empate a 2-2 que ainda mantém alguma esperança de se qualificarem para a Liga Europa, uma vez que a Atalanta está apenas a um ponto de distância, e após a penalização de 10 pontos atribuída à Juventus.
As estrelas do jogo no Olimpico foram o antigo jogador da Lazio Antonio Candreva, e o habitual Boulaye Dia, que marcou o seu 16.º golo da época, continuando a surpreender como grande goleador. O golo decisivo, que colocou os Giallorossi de rastos, surgiu através de uma reviravolta, com um toque de calcanhar de campeão que atesta o seu enorme potencial. Tanto o romano como o senegalês, posicionados como trequartistas atrás de Piatek, tiveram um bom desempenho entre as linhas, expondo mais uma vez as deficiências dos Giallorossi, cansados para lá do normal após os esforços na Liga Europa e sem muitos homens importantes devido a uma grande rotação no plantel operada por José Mourinho.
A Roma continuou a lamentar a ausência de Paulo Dybala, cuja presença parecia crucial, especialmente quando precisavam de jogar o jogo e não apenas de jogar nos lançamentos longos. Foram, por isso, necessários lampejos individuais, assinados primeiro por El Shaarawy e depois por Matic, que entrou no início da segunda parte e voltou a afirmar a sua apetência para concretização. Se o Faraó aproveitou um ressalto de Ochoa para fazer o 1-1, com um cabeceamento, o médio ex-Benfica, por outro lado, fez o 2-2 final aos 83 minutos, após um remate de costas para a baliza, na sequência de um canto cobrado pela esquerda.
No final, destaque ainda para uma enorme confusão no relvado, que envolveu também os bancos de suplentes, sendo que na sequência o português Paulo Sousa foi mesmo expulso, aos 90+6 minutos, confirmando o ambiente tenso entre os dois adversários, com os Giallorossi a procurarem em vão o golpe de sorte que significaria um salto importante na tabela.
O resultado final foi prestigiante para os Granata, enquanto a Roma lamentou o facto de não ter vencido, o que teria aumentado as suas hipóteses de jogar nas competições europeias no próximo ano, independentemente de qualquer resultado na final da Liga Europa.
