Feminino: Benfica elimina Sporting (1-1) e vai à final da Taça com o Racing Power (4-2)

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Feminino: Benfica elimina Sporting (1-1) e vai à final da Taça com o Racing Power (4-2)
Atualizado
Águias só precisaram de um empate para eliminar o Sporting depois de vencerem na primeira mão
Águias só precisaram de um empate para eliminar o Sporting depois de vencerem na primeira mãoBenfica
O Racing Power apurou-se este domingo pela primeira vez para a final da Taça de Portugal feminina de futebol, ao derrotar o Sporting de Braga por 4-2, no jogo da segunda mão das meias-finais. O Benfica qualificou-se pela terceira vez para a final da Taça de Portugal feminina de futebol, ao empatar 1-1 com o Sporting na segunda mão das meias-finais, depois de ganhar 1-0 no primeiro jogo.

Sporting 1-1 Benfica

Um golo de Jéssica Silva, aos 14 minutos, acabou por valer o apuramento, uma vez que as verde e brancas também marcaram, no início da segunda parte, por Olivia Smith (49), e tiveram um golo anulado a Brittany Raphino (80) por intervenção da videoárbitra.

Em desvantagem pelo resultado da primeira mão, no Seixal, as leoas ficaram com a vida ainda mais complicada quando Jéssica Silva (14), isolada por Nycole Raysla após um duelo ganho no meio-campo, bateu Hannah Seabert e aumentou a vantagem das visitantes na eliminatória.

Jéssica, que antes do golo já tinha necessitado de assistência médica, na sequência de uma disputa com Fátima Dutra, acabou por sair lesionada, em lágrimas, após ser atingida por Brittany Raphino num lance em que se encontrava em missão defensiva no interior da grande área do Benfica.

Embaladas pelo golo, as encarnadas controlaram quase toda a primeira parte e só perto do intervalo o Sporting conseguiu enquadrar um remate, por Olivia Smith (45+4), que aproveitou um erro de Ana Seiça mas atirou à figura de Lena Pauels.

Na segunda parte, o Benfica podia ter aumentado a vantagem por Marie Alidou (48), mas a guarda-redes leonina desviou o remate da internacional canadiana.

Na resposta, em contra-ataque, Brittany Raphino lançou Olivia Smith (49), desde antes do meio-campo, e a canadiana aguentou a pressão de Chisty Ucheibe para, já dentro da grande área, igualar o marcador.

A bola andou sempre mais perto das balizas neste período e o Sporting voltou a introduzir a bola na baliza, por Britanny Raphino (80), que aproveitou um mau atraso de Chrity Ucheibe, mas o golo foi anulado por mão da norte-americana no lance, após avaliação da videoárbitra.

Na tentativa de forçar, pelo menos, o prolongamento, a treinadora do Sporting arriscou tudo, aos 88 minutos, com a saída de uma defesa central, Alícia Correia, para colocar em campo mais uma avançada, Maísa Correia, mas o resultado não voltou a sofrer alterações.

Racing Power 4-2 SC Braga

O conjunto oriundo do Seixal, mas que realiza os seus jogos enquanto visitado no Estádio Nacional, em Oeiras, qualificou-se para a partida decisiva após um encontro repleto de golos, seis no total, e uma merecida vitória sobre o conjunto minhoto, depois de também ter vencido o encontro referente à primeira mão, no Minho (2-1).

O Racing Power voltará, por isso, a jogar no Jamor, desta feita num contexto de campo neutro e de decisão da Taça de Portugal, depois de ter materializado a sua superioridade com uma entrada em jogo muito inspirada, na qual já vencia por 2-0 após os primeiros 10 minutos de jogo graças aos golos de Jennifer Vetter, aos quatro minutos, e de Mercy Idoko, aos nove.

De orgulho ferido, o SC Braga precipitou-se para o seu ataque de forma a discutir o resultado e, consequentemente, a presença na final da Taça, e conseguiu anular a desvantagem em menos de dois minutos através de um cabeceamento certeiro de Caroline Kehrer, aos 24 minutos, e uma grande penalidade conquistada e convertida com êxito por Sissi, aos 34.

As duas equipas, que além desta eliminatória ainda disputam o terceiro lugar do campeonato, saíram empatadas para intervalo mas, tal como havia sucedido no primeiro tempo, o Racing Power entrou mais afirmativo e certeiro, recolocando-se em posição de vantagem com uma finalização de Mercy Idoko, servida ao segundo poste por Evy Pereira.

O 3-2 valia novamente à equipa da casa uma vantagem de dois golos na eliminatória e esta avolumou-se ainda mais quando Mercy Idoko e Jennifer Vetter, as duas jogadoras mais influentes da partida, combinaram na perfeição para que Vetter se isolasse perante a guardiã Patrícia Morais e confirmasse o triunfo e a inédita qualificação do Racing Power para a final da Taça de Portugal, que encerrará a temporada oficial.

Reportagem Flashscore: Racing Power, o clube que quer "deixar marca no futebol feminino"