Futsal feminino: Declarações do seleccionador e de Ana Azevedo após o Portugal-Brasil

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Futsal feminino: Declarações do seleccionador e de Ana Azevedo após o Portugal-Brasil
Seleccionador satisfeito com o trabalho feito no torneio quadrangular
Seleccionador satisfeito com o trabalho feito no torneio quadrangularFPF
Declarações após o Portugal – Brasil (2-3), jogo de um torneio particular quadrangular, disputado esta terça-feira no pavilhão multiusos de Fafe.

Luís Conceição (selecionador de Portugal):

“Estamos a competir com as melhores. Nos últimos anos, esta seleção (o Brasil) só perdeu um jogo de preparação, e não tinha as jogadoras todas. Há imensa qualidade daquele lado. Têm ganhado praticamente todas as competições em que está. O jogo é alternância. Não o conseguimos sempre controlar.

Competir desta forma deixa-nos muito satisfeitos. Temos de melhorar em muitas coisas para continuarmos a crescer, mas chegar ao último jogo do torneio com hipóteses de discutir mais três pontos deixa-me muito satisfeito. Temos médias de idade muito baixas. Daqui a uns anos serão as outras equipas a olhar para nós, lá em cima.

Cumprimos os objetivos em termos competitivos, na qualidade do futsal que demonstrámos, mas não cumprimos o objetivo dos nove pontos (em três jogos). Aí falhámos. O resto foi fantástico. E parabéns a Fafe. O apoio foi incansável nestes três jogos. Vamos parar e voltamos a encontrar-nos em setembro, para pensar no apuramento para o mundial.”

Leia aqui a crónica

Ana Azevedo (jogadora de Portugal):

“Este foi um torneio entre as melhores equipas a nível mundial. Estavam aqui as quatro melhores equipas, por isso não havia melhor preparação do que esta.

Em relação ao jogo, a nossa equipa, infelizmente, respeitou demais o Brasil. Quando começámos a jogar, conseguimos logo empatar. Temos de aprender que o mais importante é sempre sermos nós. Quando acreditamos em nós e no potencial de cada uma, não há seleção que nos consiga bater facilmente.

Podíamos ter ido mais para cima do Brasil, não ter tanto receio a nível defensivo. O facto de respeitar demais é, por vezes, ter medo do um para um. Na segunda parte, mudámos isso, e é de salientar a atitude desta equipa. A palavra para a descrever é só uma: orgulho.

Apenas eu e a Ana Catarina (Pereira) estamos acima dos 30 anos. Temos jogadoras com muito para crescer. Se hoje, aos 22 ou aos 24, jogam assim, quando chegarem aos 30 estarão muito melhores".