Futsal Feminino: Portugal quase surpreende, mas continua sem conseguir vencer o Brasil (2-3)

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Futsal Feminino: Portugal quase surpreende, mas continua sem conseguir vencer o Brasil (2-3)
Portugal sofreu golo da derrota a 45 segundos do fim
Portugal sofreu golo da derrota a 45 segundos do fimFPF
Ainda não foi desta que a seleção feminina de Portugal conseguiu derrotar a congénere do Brasil. Em Fafe, a equipa de Luís Conceição teve dificuldades para criar situações de finalização, mas quase conseguiu uma recuperação surpreendente depois de estar a perder 0-2, ao conseguir o empate perto do fim. No entanto, a 45 segundos do final do encontro, o Brasil voltou a colocar-se em vantagem para segurar o triunfo.

Portugal 2-3 Brasil

Portugal e Brasil procuravam desfazer a igualdade pontual com que entraram neste Torneio de Preparação de Fafe, depois das vitórias frente a Japão e Espanha.

Apesar dos triunfos por 5-0 e 2-1 nas partidas anteriores, Portugal tinha uma missão difícil pela frente, uma vez que nunca tinha vencido o Brasil nas 10 partidas disputadas frente à equipa feminina - sete derrotas e três empates, o último dos quais no confronto mais recente, em 2022.

Na preparação para o Mundial de futsal feminino, Portugal sentiu dificuldades para lidar com o Brasil, último adversário da época 2023/24, especialmente na reta inicial do encontro.

A equipa brasileira entrou bem na partida e depois de uma ocasião desperdiçada acabou por abrir o marcador aos quatro minutos, por Amandinha.

O conjunto orientado por Luís Conceição começou por ter mais bola depois desse período, mas precisou de contar com a exibição inspirada de Odete Rocha para manter a margem mínima no marcador, que acabou por ser desfeita perto do intervalo, por Lucileia.

Se no primeiro tempo foram as intervenções de Odete a manter Portugal no jogo, no segundo tempo foi a veterana Ana Catarina, que celebrou recentemente as 100 internacionalizações pela seleção, a intervir para suster a equipa canarinha, que continuou a criar perigo em lances de ataque construídos de forma rápida.

Isto porque a equipa portuguesa começou a chegar com mais frequência à baliza brasileira, ainda que sem o acerto necessário que obrigasse Bianca a intervenções complicadas - Fifó, a oito minutos do final, criou a ocasião mais relevante, com a guardiã a defender para canto.

Alteração mudou o jogo, mas não foi suficiente

A menos de quatro minutos para o fim, a jogadora do Benfica assumiu o papel de guarda-redes avançada e foi no 5 para 4 que Portugal mudou o jogo a seu favor.

Com uma excelente jogada que passa pelas cinco jogadoras e acaba com finalização de Carolina Pereira ao segundo poste, a equipa portuguesa reduziu a desvantagem para, poucos segundos mais tarde, fazer o empate.

Um erro de Bianca com bola permitiu a recuperação portuguesa no meio-campo defensivo e, sem guarda-redes na baliza, Lídia Moreira fez o 2-2 que podia levar Portugal para a final do Torneio. Só que, a 45 segundos do fim, Ana Luiza, completamente sozinha ao segundo poste, finalizou de calcanhar e confirmou o triunfo brasileiro.