Hóquei em patins: Trissino vence Valongo nos penáltis (4-3) e conquista Taça Intercontinental

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Hóquei em patins: Trissino vence Valongo nos penáltis (4-3) e conquista Taça Intercontinental

Italianos levantaram o troféu pela primeira vez
Italianos levantaram o troféu pela primeira vezLUSA
O Trissino, de Itália, venceu hoje pela primeira vez a Taça Intercontinental de hóquei em patins, ao vencer o Valongo, por 3-1, nas grandes penalidades, após 3-3 no tempo regulamentar, no Pavilhão Municipal de Valongo.

O jogo foi, como se previa, equilibrado, teve alternâncias no marcador e foi discutido até ao último segundo, mas os italianos acabaram por ser mais felizes nas grandes penalidades, conseguindo converter três remates, contra apenas um dos valonguenses.

As duas equipas defrontaram-se sempre em finais europeias, registando-se uma vitória para cada lado. Os italianos foram campeões europeus, após grandes penalidades (3-1), na época passada, mas a formação lusa conquistou, depois, a Taça Continental, o equivalente à Supertaça Europeia.

O equilíbrio foi sempre a nota dominante dessas finais e marcou também o discurso dos dois técnicos na antevisão a um jogo disputado já em ambiente de férias para as duas equipas, algo que Edo Bosch e Alessandro Bertolucci admitiram poder fazer alguma diferença.

O Valongo, com mais de meia equipa de saída, incluindo o técnico, procurou tirar partido do fator casa e foi mais rematador nos instantes iniciais, mas os italianos, com um inédito triplete conquistado esta época nas competições internas, resistiram na defesa e foram mais felizes no ataque, colocando-se em vantagem aos 10 minutos, num desvio do espanhol Jordi Méndez.

A formação lusa, apesar de estar há quase um mês sem competir, reagiu bem à desvantagem, nunca deixando de atacar, e acabou por ver premiado o seu esforço com dois golos, que lhe permitiram a reviravolta no marcador.

O argentino Facundo Navarro empatou, aos 17 minutos, após recarga, e o capitão Nuno Santos, assistido por Francisco Silva, fez o segundo, aos 24.

Antes do intervalo, João Pinto, o português e capitão do campeão italiano, desperdiçou o empate de baliza aberta, redimindo-se no segundo tempo, ao restabelecer a igualdade, aos 42 minutos, após protagonizar alguns lances que irritaram as bancadas.

Nesta altura, o Trissino já tinha atingido as 10 faltas, mas Facundo Navarro não conseguiu converter o livre direto, que, no momento, deixaria o Valongo com dois golos de vantagem.

O Trissino, que só terminou as competições internas na semana passada, parecia melhor fisicamente e logrou nova vantagem no marcador a um minuto do fim, num remate cruzado de Giulio Cocco, mas o Valongo, agora com cinco elementos de campo, conseguiu empatar e empurrar a final para o prolongamento, a 50 segundos do fim, por Miguel Moura.

As equipas arriscaram menos no prolongamento, procurando evitar faltas e apostando numa posse mais segura, e o jogo arrastou-se até às grandes penalidades, desempate em que os italianos, como acontecera na final da Liga Europeia, em 2022, foram mais felizes e acabaram por erguer o troféu.

Foi a segunda vez que a Taça Intercontinental foi disputada apenas por emblemas europeus (o FC Porto venceu o Sporting na última edição, numa final jogada a duas mãos, em 2021).