A 56 dias do início do Europeu, que arranca a 14 de junho precisamente na Alemanha, Nagelsmann acabou por receber um voto de confiança da DFB ao mesmo tempo que praticamente afastou os cenários que o apontavam de regresso a Munique.
A vitória sobre a França, vice-campeã mundial (2-0), a 23 de março, terá sido decisiva para convencer a DFB a avançar para a renovação do técnico de 36 anos.
Depois de ter recebido a proposta e de ter tido tempo para refletir, Nagelsmann decidiu não regressar ao seu antigo clube, o Bayern de Munique, apesar do interesse dos bávaros.
"Esta é uma decisão do coração. É uma grande honra poder treinar a seleção nacional e trabalhar com os melhores jogadores do país", afirmou Nagelsmann, acrescentando: "Juntos, queremos agora disputar um Campeonato da Europa em casa com sucesso, é para isso que estamos todos a lutar. Depois disso, estou realmente ansioso pelo desafio de um Mundial juntamente com a minha equipa técnica".
"É um sinal forte para a DFB e para a seleção nacional que o Julian Nagelsmann continue como selecionador nacional depois do Europeu. Afinal de contas, ele estava na lista de vários clubes europeus de topo, mas a seleção nacional é mais do que um trabalho para o Julian Nagelsmann, é uma questão de sentimentos", disse o presidente da DFB, Bernd Neuendorf.
Ao serviço da seleção alemã, Nagelsmann fez apenas seis jogos e venceu três, tendo sofrido derrotas surpreendentes frente à Áustria e à Turquia. No entanto, a renovação na última convocatória e o regresso de consagrados como Toni Kross renovaram as esperanças alemãs pré-Euro.