O presidente da FIA foi acusado de ter pedido aos funcionários "para encontrarem algumas preocupações que impedissem a FIA de certificar o circuito (de Las Vegas)" antes de este acolher um grande prémio pela primeira vez em 2023, de acordo com um relatório interno da FIA.
O cidadão dos Emirados Árabes Unidos, antigo piloto de ralis, foi também ilibado pelo comité de ética da FIA de ter influenciado os resultados do Grande Prémio da Arábia Saudita no ano passado.
"Gostaria que fosse apenas uma acusação, mas já fui condenado no tribunal da opinião pública", disse Ben Sulayem à imprensa, incluindo a AFP, no Grande Prémio da China no fim de semana.
"Não tenho nada a esconder. Estou orgulhoso do trabalho que realizei", acrescentou Ben Sulayem sobre seu mandato desde que foi eleito presidente da FIA em dezembro de 2021.
As razões pelas quais o presidente da FIA teria querido impedir a realização da corrida de Las Vegas nunca foram explicadas. No entanto, tem havido alegações de tensões sobre a influência no desporto entre a FIA e o grupo americano Liberty Media, que detém os direitos comerciais da Fórmula 1 e organizou o Grande Prémio de Las Vegas.
Mas Ben Sulayem disse que a sua relação com a Formula One Management (FOM) era "muito boa".
"A FOM é nossa parceira", disse Ben Sulayem: "Eu não tenho nenhum problema. Só quero continuar a fazer negócios com eles".
Quanto às alegações passadas contra ele, Ben Sulayem foi inflexível e disse que seguiu as regras.
"Posso ficar de cabeça erguida e olhar-vos nos olhos e dizer que sou um desportista e que cumpro as regras", afirmou.