Os comissários de pista afirmaram num comunicado que o adiamento se destina a permitir que os comissários "considerem de forma independente os pedidos apresentados".
A Haas, atualmente em último lugar na classificação do campeonato, solicitou a revisão durante o Grande Prémio do Brasil, no fim de semana passado, porque acredita que alguns rivais excederam os limites da pista sem sanção na corrida de 22 de outubro.
A audiência decorre na quinta-feira, às 14:00, para decidir se foi descoberto um "novo elemento significativo e relevante que não estava disponível para a parte que solicitou a revisão na altura da(s) decisão(ões) que se pretende rever". O processo só passará a uma segunda fase se esse elemento for descoberto.
Os representantes da Aston Martin, da Williams e da campeã Red Bull foram convocados para a audiência virtual.
O piloto da Williams, Alex Albon, que terminou em nono lugar em Austin, foi um dos vários pilotos que alegadamente violaram os limites da pista na curva 6 sem qualquer penalização.
Nico Hulkenberg, da Haas, terminou a corrida em 11.º lugar, mas uma penalização de cinco segundos aplicada a Albon colocou o alemão na última posição da classificação.
Os comissários desportivos afirmaram na altura que, com base nas imagens de vídeo disponíveis, que não incluíam CCTV, as provas não eram suficientemente precisas ou consistentes para ter a certeza se Albon tinha ultrapassado a linha branca.
O envolvimento da Red Bull parece estar relacionado com Sergio Perez, quarto no Grande Prémio ganho pelo colega de equipa Max Verstappen, enquanto o canadiano Lance Stroll foi o único piloto da Aston Martin que terminou a corrida, em sétimo lugar.