Recém-eleito como 34.º líder da história ‘azul e branca’, o antigo treinador da equipa de futebol do clube foi aplaudido e abraçado por milhares de adeptos à chegada ao recinto, rumando ao seu habitual lugar na bancada nascente às 20:00, acompanhado pelo filho.
Oliveira cortou a meta no oitavo lugar, a 10,979 segundos do vencedor, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), depois de ter recuperado seis posições logo no arranque.
“Fizemos um pequeno ajuste no Warm Up (aquecimento) que pareceu funcionar bastante bem. Para além disso, o facto de montarmos um pneu médio na traseira foi, por algum motivo, melhor para nós e para a minha pilotagem”, afirmou Miguel Oliveira.
O piloto luso lamentou, contudo, “dois erros”, que lhe custaram “duas posições”.
“Saí largo na curva 6 e isso custou-me um lugar para o Enea Bastianini. Depois, na 10, falhei uma passagem de caixa de velocidades, a minha mão saiu do guiador, tocou no botão de holeshot (partida) e tive de fazer todo o último setor com a suspensão traseira rebaixada e o Fábio DiGiannantonio passou-me aí”, explicou.
As motas estão equipadas com um sistema que, na partida, rebaixa a suspensão traseira de forma a minimizar a tendência de a mota fazer um ‘cavalinho’ no arranque e permitir um melhor controlo da potência aos pilotos.
O luso, que na segunda-feira terá um dia de testes, sublinhou, no entanto, que hoje “todos cometeram erros, saindo largo em algum momento”.
O piloto português promete concentrar-se “um pouco mais em extrair velocidade do pneu macio na traseira”, algo que admite não ter conseguido “durante todo o fim de semana”.
“Também vamos tentar afinar algumas áreas com as quais não estamos muito satisfeitos de momento”, concluiu.
O piloto português somou oito pontos nesta quarta ronda da temporada, foi o melhor dos quatro pilotos da Aprilia e ascendeu ao 13.º posto do campeonato.
A próxima ronda é o GP de França, de 10 a 12 de maio.