A Red Bull venceu todas as sete corridas até agora nesta temporada, com o bicampeão mundial e vencedor do GP do Canadá do ano passado, Max Verstappen, vencendo cinco delas e o mexicano Sergio Pérez vencendo duas.

O espanhol Fernando Alonso já subiu ao pódio cinco vezes em 2023, mas Stroll, que começou a época com os pulsos partidos, na sequência de um acidente de bicicleta, venceu-o em Barcelona há duas semanas.

Stroll sénior, falando no principal evento da Aston Martin em Nova Iorque, disse à Reuters que o objetivo é ver o piloto canadiano no pódio em Montreal, pela primeira vez desde que Jacques Villeneuve terminou em segundo lugar em 1996.

"Esses são os planos. Espero ver dois carros no pódio", disse Lawrence Stroll. 

"Estou muito confiante. Acredito que o carro vai ser muito forte no circuito de Montreal, que se adapta bem ao nosso carro. Por isso, estou ansioso para voltar para casa e realmente ansioso por uma grande corrida", acrescentou o líder da Aston Martin.

A Mercedes ultrapassou a Aston Martin, que utiliza os seus motores, no segundo lugar geral após o Grande Prémio de Espanha, no qual Stroll e Alonso terminaram em sexto e sétimo, lutando com um desgaste dos pneus superior ao esperado.

Lewis Hamilton, sete vezes campeão do mundo, foi segundo em Espanha e, embora a equipa ainda esteja a recuperar, tem um excelente registo no Canadá.

O britânico venceu sete vezes em Montreal, igualando o recorde nesse aspeto, e no Circuito Gilles Villeneuve em 2007 conquistou a primeira das suas 103 vitórias na carreira.

Lawrence Stroll disse que a Aston Martin compreendeu as suas deficiências no Circuito da Catalunha.

"Acredito que vamos trazer soluções para esses problemas e algumas melhorias para o Canadá. Penso que o Lance demonstrou em Barcelona que está agora a começar a pilotar. Ele precisou de seis a sete corridas para melhorar... Acredito que eles (os dois pilotos) estarão iguais no final da temporada", explicou.

Lawrence Stroll elogiou o entusiasmo e a motivação do duplo campeão mundial Fernando Alonso e disse que o espanhol é um excelente companheiro de equipa com quem Lance, de 24 anos, pode aprender.

Questionado sobre a possibilidade de Alonso, agora com 41 anos, continuar na equipa quando a Aston Martin iniciar uma nova fase, ao associar-se à Honda em 2026, o bilionário não descartou a hipótese.

"Acho que a maioria das pessoas nunca acreditaria que Fernando estaria na equipa hoje. É provavelmente um pouco longo demais para vê-lo em 2026, mas nunca digas nunca", afirmou.