Mazepin foi dispensado em março passado pela Haas, que também cortou os laços com o seu patrocinador, a Uralkali, um produtor de fertilizantes russo então controlado pelo pai do piloto, o oligarca bielorrusso Dmitry Mazepin.
Ambos foram posteriormente sancionados pela União Europeia - que descreveu Dmitry Mazepin como "um membro do círculo mais próximo" de Vladimir Putin, bem como pela Grã-Bretanha e pelo Canadá.
Nikita Mazepin está agora a tentar anular as sanções britânicas para poder negociar com as equipas de Fórmula 1 o seu regresso ao desporto em 2024.
A Grã-Bretanha impôs um congelamento de bens e uma proibição de viajar a Mazepin, algo que defenderam os seus advogados ao Supremo Tribunal de Londres, esta quarta-feira, o estará a impedir de negociar com as equipas.
Rachel Scott, advogada do piloto, disse que Mazepin pretende que a sua contestação seja ouvida com "urgência", devido à necessidade de desenvolver uma relação com uma equipa antes da época de 2024, caso lhe seja oferecido um contrato.
Mazepin também está a contestar as sanções da União Europeia e do Canadá como parte da sua tentativa de regressar à Fórmula 1.
"Mesmo que - ou enquanto - as sanções canadianas se mantiverem em vigor, há pelo menos uma perspetiva de eu poder entrar em negociações para regressar à Fórmula 1 se as sanções forem levantadas tanto na União Europeia como no Reino Unido", revelou o piloto.
No entanto, os advogados que representam o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico argumentaram que Mazepin poderia continuar a negociar com as equipas de Fórmula 1 com as sanções em vigor.
Em junho, deverá realizar-se uma nova audiência para decidir se as sanções podem ser levantadas temporariamente, enquanto se aguarda a contestação completa de Mazepin, que será apresentada em julho.