Fernando Alonso: "Não tivemos ritmo em nenhum momento e esse foi o grande problema"

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Fernando Alonso: "Não tivemos ritmo em nenhum momento e esse foi o grande problema"
Alonso, sétimo e muito atrás da Mercedes
Alonso, sétimo e muito atrás da Mercedes
JOSEP LAGO / AFP
O espanhol teve o pior domingo - e sábado - desde o início da época. Terminou em sétimo, logo atrás do companheiro de equipa Lance Stroll, que decidiu não atacar num gesto de fair-play e jogo de equipa.

Fernando Alonso, de 41 anos, partiu em oitavo e só conseguiu subir um lugar desde o início da corrida. As melhorias feitas por outras equipas e a estagnação da Aston Martin antes do Grande Prémio de Montmeló foram fatores-chave para o resultado.

A vitória número 33 do veterano espanhol ainda terá de esperar e, desta vez, ficou mais longe do que qualquer outra etapa da época. E será muito mais difícil se Max Verstappen mantiver o seu domínio.

"Foi uma corrida difícil porque não tivemos o ritmo em nenhum momento e acho que esse foi o grande problema. Não foi tanto uma questão de (pneus) duros, macios ou estratégia. Não estávamos muito rápidos nos macios, nem muito rápidos nos duros...", explicou o atual terceiro classificado.

"O George também se adiantou na primeira parte e isso mudou um pouco os nossos planos, porque havia muitos carros à nossa frente, muito tráfego, por isso decidimos abrandar um pouco, parar ali mais ou menos na volta 20 para sair da sequência de todos e isso foi bom para mim no final, para ter pneus duros quase novos no final em comparação com os outros e recuperar algumas posições. Sexto e sétimo para a equipa, mas sem hipótese de apanhar a Mercedes e a Ferrari hoje. É preciso perceber porquê", afirmou.

Classificação final
Twitter/Formula1

Companheirismo e cautela

Alonso falou sobre as sensações que teve: "Ontem (sábado), na qualificação, o carro estava a andar muito bem e podíamos ter começado na primeira ou segunda fila. Esperava que fosse possível um top-5, mas a Mercedes voltou a surpreender-nos com os dois no pódio e perdemos pontos para eles no (campeonato dos) construtores, embora tenhamos ganho pontos à Ferrari porque só pontuaram com o Carlos (Sainz), por isso esse é o ponto positivo do fim de semana. O mais importante é perceber porque é que nos faltaram aquelas casas decimais na corrida".

"Ultrapassámos o Zhou, o Tsunoda e o Ocon. Tínhamos pneus muito mais novos no final e não foi assim tão difícil. Depois, com o Lance (Stroll), fui um ou dois décimos mais rápido do que ele, mas estava a ter dificuldades em aproximar-me na zona de DRS e já tinha tirado um piso ontem, por isso não queria tirar outro, e não queria que o Lance danificasse o dele para se proteger... e disse 'dá-nos igual o sexto e sétimo como o sétimo e sexto, vamos ficar como estamos'", concluiu.