O facto é que, para se qualificar, Osaka deve "cumprir as regras de elegibilidade da Federação Internacional de Ténis (ITF), incluindo a participação na Taça BJK, embora possam ser aplicadas exceções", como explica o site dos Jogos Olímpicos.
Mais especificamente, um jogador deve ter participado em pelo menos dois jogos neste evento por equipas desde os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021.
No entanto, a tetracampeã do Grand Slam só regressou à Taça BJK, que não jogava desde 2000, este fim de semana, para o jogo de qualificação contra o Cazaquistão, e não terá oportunidade de disputar mais nenhum jogo até à fase final, em novembro, em Sevilha, Espanha.
A opção que lhe resta é, portanto, através da Federação Japonesa, apresentar um pedido de dispensa à ITF. Um dos argumentos a seu favor poderá ser a sua ausência de 15 meses do circuito WTA, durante os quais deu à luz um filho.
Desde o seu regresso à competição, no início de janeiro, a tenista de 26 anos desceu do 193.º para o 831.º lugar do ranking mundial, embora só tenha chegado aos quartos de final uma vez em seis torneios disputados.
"Se eu jogar (em Paris), tenho grandes ambições e espero conseguir algo muito bom e ganhar uma medalha", disse Osaka, que acendeu o caldeirão na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2021, onde foi eliminada na terceira ronda.