O avançado nigeriano, que estava em Roma para receber o prémio de Atleta Estrangeiro do Ano em Itália, atribuído pela Associação de Imprensa Estrangeira, disse querer dar um título aos adeptos napolitanos, mas que estavam também a olhar para o futuro.
"Muitas pessoas de todo o mundo consideram a Premier League como a melhor Liga e a mais forte. Estou numa das melhores Ligas do mundo, que é a Serie A. Claro que estou a trabalhar arduamente para garantir que um dia atinja o sonho de jogar na Premier League, mas é um processo e só quero manter este ímpeto", disse o futebolista de 24 anos.
Osimhen juntou-se ao Nápoles em 2020, vindo do Lille. Com 19 golos no campeonato esta época, ajudou a equipa a construir uma liderança de 15 pontos numa perseguição ao troféu do Scudetto que foge desde os dias de Diego Maradona.
"Como jogador de futebol, quando se chega a Nápoles apaixonamo-nos ainda mais pelo futebol, porque baseiam toda a sua vida no jogo e no apoio à equipa. Ser capaz de lhes (adeptos) dar ago para recordar é uma grande missão para mim", continuou.
A lenda argentina Diego Armando Maradona, cujo nome adorna agora o estádio napolitano, levou o clube aos únicos dois títulos da Serie A, em 1987 e 1990.
"Quando se fala do Nápoles, o primeiro jogador que vem à cabeça dos adeptos é Maradona. Mesmo que consigamos ganhar o Scudetto, não podemos comparar o que Maradona fez por este clube, ele é maior que uma lenda. Estamos a ir bastante bem esta temporada, mas não me considero um ícone até atingirmos o objetivo", apontou.
Questionado sobre o racismo nos estádios, classificou o assunto como "uma má doença".
"Já fui abusado racialmente duas veze e é um mau sentimento", finalizou.