Paris Saint-Germain, um adversário que cai bem ao Rennes

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Paris Saint-Germain, um adversário que cai bem ao Rennes
Paris Saint-Germain, um adversário que cai bem ao Rennes
Paris Saint-Germain, um adversário que cai bem ao RennesProfimedia
Este domingo à noite, às 19:45, o Rennes dá as boas-vindas a Paris Saint-Germain ao Roazhon Park, um estádio onde o clube da capital tem sentido dificuldades para ganhar há várias épocas. Os bretões não perdem em casa desde agosto, e esta receção ao líder é uma oportunidade para dar surpreender.

E se o Rennes conseguisse imitar o Lens? O atual segundo classificado, que triunfou sobre o PSG em casa no dia 01 de janeiro, alcançou um grande feito, que não foi apenas uma questão de prestígio. Seria o mesmo caso para o Rennes se o conseguisse repetir, uma vez que três pontos nesta competitiva Ligue 1 são preciosos.

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Pode acompanhar o relato áudio através do site ou aplicaçãoFlashscore

A turma de Christophe Galtier chega a Ille-et-Vilaine claramente como favorita, mas os adversários desta noite têm razões para acreditar, uma delas é o atual momento de forma e a outra é o histórico recente a seu favor.

Mantendo o registo invicto no Roazhon Park

A última vez que o Rennes perdeu com o PSG em casa foi em 23 de setembro de 2018, há mais de quatro anos. Na altura, os parisienses, liderados por Neymar, Di Maria e Cavani, venceram por 3-1 a equipa de Sabri Lamouchi. Desde então, os bretões têm sido capazes de resistir às investidas do clube da capital, um sinal de que se tornaram num clube capaz de enfrentar os melhores olhos nos olhos.

No seguimento do que tem acontecido no Parque Roazhon há pelo menos duas épocas, o Rennes recebe o que merece e prova-o em campo semana após semana. Funcionamento coerente, scouting interessante, jogadores talentosos e um treinador de confiança, Bruno Genésio, que está a fazer um trabalho muito bom e ocupa o 4.º lugar da Ligue 1, ao fim de 18 jornadas.

Na batalha para se qualificar para a Europa, o Rennes está em boa forma, melhor ainda em casa, já que os companheiros do português Xeka não perdem em casa desde a primeira jornada com o Lorient. Desde então, foram oito vitórias consecutivas. Não é fácil ganhar no Roazhon Park. Contra o PSG, os bretões ganharam em outubro de 2021 (2-0) e em agosto de 2019 (2-1).

Tirar partido da instabilidade do PSG

Mas em que ponto está o Paris Saint-Germain? Uma pergunta para a qual não há realmente resposta, mas uma coisa é certa: Galtier tem de fazer de conciliar lesões, desajustes e um calendário sobrecarregado. É um início de ano verdadeiramente complicado.

Desde o reinício do campeonato, em 28 de dezembro, contra o Estrasburgo, o PSG pareceu instável, tanto em campo como nos resultados, uma vez que a derrota contra o Lens evidenciou os pontos fracos da equipa liderada por Kylian Mbappé. Contra o Estrasburgo (2-1) os parisienses foram lentos, tal como contra o modesto Châteauroux (1-3) uma semana mais tarde na Taça de França.

Em meados desta semana, contra o Angers (2-0), o PSG deu a mesma impressão, a de uma equipa com dificuldades para encontrar automatismos e força ofensiva. No último terço, existe ainda uma timidez à medida que se aproxima a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique, o momento ainda não é de alegria. Galtier tem de lidar com os jogadores que tem à sua disposição. Este domingo à noite, Marco Verratti, Presnel Kimpembe, Nuno Mendes e Renato Sanches não estarão presentes, mas Mbappé está de volta.

"Em Rennes, vai ser difícil. São uma das melhores equipas do campeonato. Têm um jogo característico e há uma grande atmosfera. Vai ser um jogo muito aberto. Teremos de estar vigilantes no nosso posicionamento defensivo, pois eles projetam-se muito na frente, então teremos de impor o nosso jogo, e ser melhores a usar a bola do que contra o Angers. Ainda temos a ambição de ser bons, de vencer, mas teremos pela frente uma boa equipa e um treinador muito bom. Gostamos sempre de ver esta equipa e o trabalho de Bruno Génésio", disse Christophe Galtier em conferência de imprensa de antevisão ao encontro.

Se Rennes conseguir travar o trio ofensivo do adversário, não há dúvidas que poderiam pregar uma partida feia aos parisienses.