A velocista americana venceu a sua eliminatória ao superar o anterior melhor tempo do ano, 10 segundos e 75 centésimos, estabelecido pela costa-marfinense Marie-Josée Ta Lou nos Jogos de Bislett, a 15 de junho.
Richardson, que ficou de fora do Campeonato do Mundo de 2022 (realizado em Eugene) por não se ter qualificado, também melhorou o seu melhor tempo na quinta-feira com ventos fracos (0,1 m/s).
A atleta de 23 anos também foi excluída dos Jogos Olímpicos de 2021, suspensa após testar positivo para canábis.
As meias-finais e a final realizam-se na sexta-feira.
Bracy eliminado
Na prova masculina, o campeão mundial de 2019, Chris Coleman, venceu a sua série, com o melhor tempo do dia, 9 segundos e 95 centésimos. Tal como Richardson, tinha sido suspenso dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas por não ter cumprido as suas obrigações em matéria de controlo antidoping.
"9,95 na primeira volta é uma corrida muito boa", analisou Coleman, que quer deixar para trás o seu terceiro lugar no Grande Prémio de Nova Iorque, em junho.
Lyles, o atual campeão do mundo dos 200 metros, que tem como objetivo a dobradinha com os 100 metros em Budapeste, recuperou de um mau começo. Revelou que tinha contraído Covid pela segunda vez e só recebeu autorização para viajar no domingo.
"Foi uma semana muito louca. Ainda estou em boa forma. A minha velocidade (de finalização) está lá, só preciso de acordar o meu corpo", disse.
Quanto a Marvin Bracy, segundo classificado no Campeonato do Mundo de 2022, atrás de Fred Kerley (que já se qualificou para Budapeste), parou devido a lesão. Por conseguinte, não estará presente no Campeonato do Mundo de Budapeste (19-27 de agosto).
Nos 400 metros, Sydney McLaughlin-Levrone, que também já tem um lugar garantido nos Campeonatos do Mundo como atual campeã mundial na distância com barreiras, registou o tempo mais rápido nas eliminatórias, 49 segundos e 79 centésimos.