Roger Schmidt avisa sobre Paços de Ferreira: “Estas equipas são sempre perigosas”

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Roger Schmidt avisa sobre Paços de Ferreira: “Estas equipas são sempre perigosas”
Roger Schmidt consciente dos perigos do Paços de Ferreira
Roger Schmidt consciente dos perigos do Paços de FerreiraSL Benfica
Na antevisão do jogo antecipado da 20.ª jornada da Liga, o treinador do Benfica não quis dar muita ênfase ao último lugar dos castores. Mercado de transferências foi tema dominante.

Esta quinta-feira os extremos da Liga tocam-se. Numa partida antecipada, o líder Benfica visita o Paços de Ferreira, último classificado, separados por 38 pontos na tabela. Uma diferença a que Roger Schmidt não quis dar ênfase.

Estão a lutar por se manter no primeiro escalão e acho que estas equipas são sempre perigosas, especialmente quando jogam em casa. Mostraram isso no sábado, acreditam em sempre. Não vamos julgar o Paços de Ferreira pelo último lugar. Analisámos e são uma equipa boa, tem todas as oportunidades de se manter na Liga. Têm uma ideia vincada, jogadores experientes, não podemos subestimar. Precisamos de estar focados, fazer um bom jogo, não vai ser fácil, estamos preparados para uma partida difícil”, asseverou.

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Pode ouvir o relato na aplicação ou no siteFlashscore

A seis dias do fecho do mercado de transferências, o tópico dominou a conferência de imprensa, com Roger Schmidt a assumir que o clube procura sempre oportunidades, mas que o foco está nos jogos.

“Estamos sempre à procura de fazer o melhor para melhorar. No verão trouxemos bons jogadores, mas muitos, sobretudo para trabalhar diariamente e conseguir dar oportunidades a todos. Nesta reabertura do mercado tentámos reduzir o plantel, sem perder qualidade. Estamos a meio desse processo. Agora estamos focados nos jogos, porque é uma altura decisiva da temporada, estamos a jogar bom futebol e é nisso que estou concentrado”, atirou, recusando falar num all-in do emblema encarnado para reconquistar o título: “Não é um all-in, o Benfica vendeu o melhor marcador no verão (Darwin Núñez para o Liverpool), fomos buscar novos jogadores, trouxemos jovens da formação. Temos sempre de tentar trazer os melhores jogadores ao estilo de jogo que queremos. Acho que os responsáveis no clube estão a fazer muito bem, também temos de ver com os desejos dos jogadores que querem sair porque não estão a jogar muito. Estamos a tentar ver o contexto todo, mas o objetivo é melhorar a equipa”.

Enzo Fernández foi um dos grandes temas na reabertura da janela de transferências, com o médio argentino a ser praticamente garantido no Chelsea quando chegou janeiro. Contudo, Roger Schmidt vê o jogador mais próximo de ficar neste momento.

Quando se vê o Enzo a jogar pelo Benfica nota-se que está contente, ao melhor nível. Penso que não está a pensar e acho que não vamos perder nenhum dos nossos titulares”, garantiu.

Quem saiu foi João Victor, emprestado ao Nantes depois de ter sido contratado ao Corinthians no início do verão.

“Acho que é a história desta época. No final do mercado de transferências do verão tivemos três centrais lesionados por algum tempo. O João Victor teve um problema no último jogo antes de assinar com o Benfica e foi mais complicado do que esperávamos. Tivemos de fazer alguma coisa no mercado, o Vertonghen saiu e foi por isso que trouxemos o John Brooks. Passado uns meses todos estão prontos, muito bons no treino, temos seis centrais de topo e temos de gerir agora. Ainda acreditamos no João Victor, mas neste momento não tem tempo de jogo suficiente e tem a oportunidade de sair por empréstimo. Acho que para ele e para nós é uma boa decisão. Vai voltar e esperamos que jogue mais pelo Benfica, porque é um bom jogador”, atirou.

“A decisão final é do Grimaldo”

Uma das preocupações do Benfica para o que resta da temporada é Grimaldo. O lateral-esquerdo espanhol, titular para Roger Schmidt, termina o contrato em junho e ainda renovou, o que significa que pode assinar com outro emblema a custo zero, pese embora a tentativa das águias para prolongar o vínculo.

É difícil o acordo, é normal. É um jogador de topo e está a terminar contrato. Há sempre a opção de assinar com outro clube, sobretudo quando têm qualidade e está em boa forma. É um jogador-chave, a atitude, motivação e o espírito que traz à equipa, a capacidade de trabalhar durante muito durante os 90 minutos. O clube e eu estamos a lutar para o manter, mas também tenho de ser realista. Sei como o futebol funciona e no final a decisão é do Grimaldo. Espero que fique, mas tenho a certeza de que vai dar o máximo até ao final da temporada”, concluiu.