"Eles são um grupo incrível, todos guerreiros", diz o treinador vencedor do Mundial de Râguebi

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

"Eles são um grupo incrível, todos guerreiros", diz o treinador vencedor do Mundial de Râguebi

Os jogadores da África do Sul comemoram diante dos adeptos após vencerem a final do Mundial
Os jogadores da África do Sul comemoram diante dos adeptos após vencerem a final do MundialReuters
O treinador da África do Sul, Jacques Nienaber (51 anos), descreveu a sua equipa vencedora do Campeonato do Mundo como "guerreiros" e disse que a sua experiência provou ser a diferença na dramática vitória por 12-11 na final deste sábado, contra a Nova Zelândia, para manter o título.

Recorde as incidências da partida

A África do Sul, a primeira equipa a vencer quatro Campeonatos do Mundo, resistiu a uma equipa de 14 jogadores dos All Blacks numa batalha extenuante, que os obrigou a ir fundo, e deixou ambas as equipas de rastos.

"Acho que o principal foi a força do grupo", disse o técnico.

"Eles são experientes, já estiveram numa final do Mundial antes, alguns deles estavam a disputar um Mundial pela terceira vez. Por isso, acho que a experiência foi o que puxou o jogo, eles são um grupo incrível, todos guerreiros", acrescentou.

"Percorremos um longo caminho com estes jogadores, planeámos isto desde 2018", lembrou Nienaber, que parte para um emprego na Irlanda após o torneio em França.

Foi uma vitória pela margem mínima contra os seus rivais tradicionais, que lutaram apesar de uma desvantagem numérica.

"Os All Blacks levaram-nos para um lugar sombrio, isso só mostra a equipa que eles são. Lutaram, colocaram-nos sob muita pressão", disse o capitão do Springbok, Siya Kolisi.

"O mérito é dos meus rapazes pela luta, estou muito grato", acrescentou.

A África do Sul também teve os seus contratempos.

"Perdemos o nosso hooker (Bongi Mbonambi) no início do jogo e obviamente tivemos de nos adaptar a isso. Os All Blacks nos colocaram sob muita pressão nos lineouts, mas de alguma forma encontramos um caminho", afirmou Kolisi.

Kolisi disse que o impacto da vitória na África do Sul, que luta no meio de tensões económicas, altos níveis de desemprego, criminalidade e corrupção, seria um tónico muito necessário.

"As pessoas que não são da África do Sul não entendem o que isso significa para o nosso país. Não se trata apenas de um jogo, o nosso país passa por muita coisa. Nós somos a esperança que eles têm", disse.

O flanqueador Pieter-Steph du Toit, que fez 27 desarmes na partida, foi eleito o melhor jogador do jogo

"Acho que, como equipa, gostamos do drama", brincou.

"Tivemos muito drama nos últimos anos, então acho que estamos acostumados. Isso mostra a resiliência da equipa... e de toda a África do Sul também", acrescentou.

"Os últimos três jogos foram muito difíceis, cada um deles foi como uma final. Cada um deles foi vencido por um ponto, então foi muito difícil para nós", disse ainda.