O capitão da seleção francesa foi operado e na segunda-feira vai visitar o seu cirurgião Frederic Lauwers, que decidirá se está apto para um jogo de râguebi de alta intensidade, provavelmente contra a atual campeã África do Sul, a 15 de outubro.
A França defronta a Itália esta sexta-feira e, em caso de vitória, fica em primeiro lugar no Grupo A, enquanto a África do Sul termina em segundo lugar no Grupo B se a Irlanda não for derrotada pela Escócia, no sábado.
Dupont tem feito sprints nos treinos e jogado com a bola, embora ainda não esteja autorizado a entrar em contacto com outros jogadores.
"Ele está pronto para o desafio, é um competidor", disse o número oito, Anthony Jelonch, numa conferência de imprensa esta quinta-feira.
"Ele mal pode esperar para voltar ao campo e estamos confiantes de que ele estará de volta na próxima semana. Se ganharmos (na sexta-feira)", acrescentou.
A França pode enfrentar a eliminação se perder com a Itália, e mesmo que a Azzurra não os vença há 10 anos, os franceses estão cautelosos com a ameaça, tendo vencido apenas 29-24 nas Seis Nações, em Roma, este ano.
"Levámos algum tempo a analisar este jogo, mas também outros jogos contra a Itália", disse o diretor-geral Raphael Ibanez.
"Todas as vezes foi uma grande luta. Teremos de estar no controlo", acrescentou.
A Itália foi derrotada pela Nova Zelândia por 96-17 na jornada anterior, mas a França terá cuidado com a fera ferida.
"Eles vão dar tudo para se redimir do erro cometido contra a Nova Zelndia. Há duas semanas que estamos a pensar neste jogo. Não vemos a hora de entrar em campo", disse o defesa Gael Fickou.
"É uma equipa com um grande ego, muita personalidade, que sempre se supera contra nós. Somos vizinhos e há muitos jogadores deles que jogam no nosso campeonato", lembrou.
Um deles é Ange Capuozzo, nascido em França.
"Se ele fosse bom, seria capitão da França", brincou o técnico da Itália, Kieran Crowley.