Mundial de Râguebi: As declarações dos jogadores portugueses na zona mista

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Mundial de Râguebi: As declarações dos jogadores portugueses na zona mista

A desilusão dos jogadores portugueses após a derrota (8-28) com o País de Gales
A desilusão dos jogadores portugueses após a derrota (8-28) com o País de GalesAFP
Declarações na zona mista após o País de Gales–Portugal do Mundial França2023 de râguebi, disputado no Stade Allianz RIvera, em Nice, e que terminou com a vitória dos galeses por 28-8:

Recorde as incidências da partida

- Nicolas Martins (jogador de Portugal):

“Sim, é um sentimento agridoce. Se tivéssemos ganho ou feito um ponto de bónus seria melhor, mas não é toda a gente que tem a oportunidade de marcar um ensaio num Mundial. Se puder ajudar a equipa assim em todos os jogos, porque não?"

"Temos de estar confiantes para os próximos jogos. Demos-lhes os dois primeiros ensaios, mas mostrámos que podíamos competir, batê-los, o problema foi que cometemos demasiados erros, temos de melhorar isso no futuro se quisermos competir com as maiores equipas".

- José Lima (vice-capitão de Portugal):

“Foi uma daquelas derrotas que quanto mais próximo fosse o resultado, mais custaria. Conseguimos estar dentro do jogo o máximo de tempo possível, até à bola de jogo estava 21-8, tivemos oportunidades para a atacar e ir para os 22 metros deles, mas infelizmente não conseguimos. Claro que é sempre difícil perder desta maneira, com ensaios relativamente fáceis, e se olharmos bem podíamos ter feito um bocadinho melhor, mas temos de estar orgulhosos pelo que fizemos."

"(Uma surpresa) podia ter acontecido. É bom não esquecer que, se não sofrêssemos aquele ensaio no final da primeira parte, íamos para a segunda parte com 7-3 e ninguém apostaria que isso pudesse sequer acontecer contra o País de Gales. Tivemos algum azar com duas bolas aos postes, faltou-nos também um pouco de experiência, mas a verdade é que se olharmos bem para o jogo que fizemos, a vitória podia ter acontecido, mesmo tendo as coisas ficado um pouco mais difíceis no final e o resultado acabasse um pouco mais dilatado do que aquilo que realmente foi o jogo”.

- Nuno Sousa Guedes (jogador de Portugal):

“Sabíamos exatamente quais eram as fragilidades do País de Gales, mas eles conseguiram ganhar o momento. Marcam um ensaio um ensaio superimportante que os leva para o intervalo com 14-3. Depois há algumas falhas nossas, erros de transmissão e ‘avants’ em momentos cruciais que nos fizeram andar um bocadinho para trás. Mérito completo para o País de Gales, que já sabe estar nestas andanças muito melhor do que nós e só temos a aprender com isso."

"Sabemos que podemos chocar o mundo, mas ao mesmo tempo tínhamos os pés na terra. Sabíamos que tínhamos de estar ao nosso melhor nível e hoje houve algumas falhas no nosso sistema, o que não é comum, e vamos ter de trabalhar bastante nisso. Vamos viver momentos destes e ambientes destes em pelo menos mais três jogos e temos de estar a 100%. Se assim não for, não vamos conseguir dar este salto e chocar o mundo. Estamos (com os pés) na terra, bem conscientes da nossa realidade, por isso é continuar a trabalhar para enfrentar a Geórgia”.