O back-row de 25 anos está fora de ação desde que participou na vitória de bronze sobre a Argentina no Campeonato do Mundo do ano passado, em França, na sua 50.

Quando regressou a Inglaterra, o avançado do Sale precisou de uma longa operação para tratar de uma lesão artrítica, com Curry a rejeitar a opção de colocar uma anca de metal - o mesmo procedimento realizado pelo grande tenista britânico Andy Murray.

Curry comparou a extensão da lesão a "um acidente de carro", mas, após a cirurgia, agora iniciou um programa de reabilitação.

"Em termos de voltar a jogar, ainda não sei bem. É um dia de cada vez", disse Curry à Sale Sharks TV.

"O mais difícil é pensar demasiado à frente e é por isso que tenho de viver cada dia de acordo com o que se apresenta. Todos os dias vou dar 100 por cento e ficar muito grato por poder fazer isto e depois logo se vê. Se dermos um passo e a nossa anca estiver mal, o nosso humor desce. Se dermos o mesmo passo e a anca estiver bem, o humor sobe. Portanto, trata-se de tentar livrarmo-nos de todas essas coisas e manter as coisas o mais simples possível", explicou.

Entretanto, espera-se que a Inglaterra acrescente Manu Tuilagi, Ollie Lawrence, George Martin e Luke Cowan-Dickie ao seu plantel, à medida que prossegue os preparativos para o jogo das Seis Nações, frente à mais antiga rival Escócia.

O quarteto não esteve disponível para as vitórias da Inglaterra sobre Itália e País de Gales nas duas primeiras rondas do torneio, mas agora pode entrar em campo para o confronto da Taça Calcutá em Murrayfield, quando o campeonato recomeçar a 24 de fevereiro, após uma semana de descanso.