- Sente que perdeu o início do Torneio das Seis Nações?
- É verdade que uma derrota na abertura do Torneio não é algo positivo. É uma derrota com a sua quota-parte de carga negativa. Perdemos no Velódromo depois de uma primeira parte difícil. Um primeiro cartão amarelo, um segundo... Isso colocou-nos em apuros muito rapidamente. É um momento que temos de viver como equipa. É um momento difícil, mas o torneio continua... Ainda temos quatro jogos para disputar. Vemo-nos na Escócia daqui a oito dias!
- Esta derrota levanta dúvidas?
- Acho que a Irlanda fez o seu jogo. Jogámos com 14 homens durante a maior parte do jogo. Teremos de analisar melhor o nosso desempenho. Mas disse aos jogadores que este não é um momento de reflexão. É tempo de recuperar. Há demasiada desilusão para sermos lúcidos na nossa análise. Vamos dar um passo de cada vez.
- Apesar de tudo, o jogo da equipa francesa pareceu pouco intenso...
- O desempenho ofensivo não esteve à altura, isso é claro: desperdício, perdas de bola, bolas perdidas, menos velocidade... Estamos todos de acordo. Não nos preparámos em conformidade. Preparámo-nos para jogar com velocidade, intensidade e para dominar os confrontos. Mas jogar com catorze homens contra a Irlanda, que era mestre no seu jogo, não nos ajudou. Temos de melhorar o nosso jogo, tanto a nível ofensivo como defensivo.